Se você é dono de lojas ou franquias, precisa conhecer os meios de pagamentos mais seguros para prevenir golpes e fraudes, que prejudicam diretamente seu faturamento.
Os golpes mais mencionados por varejistas, de acordo com uma pesquisa da Cielo, foram a fraude do boleto; comprovantes ou agendamentos falsos de Pix; cartões clonados ou roubados; e fraudes via pagamento por WhatsApp.
Logo, é visível que todas as formas de pagamento possuem riscos, mas já adiantamos que existem as consideradas mais seguras.
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Foto: Freepik |
Esse estudo mostrou, por exemplo, que 90% dos varejistas entrevistados acreditam que o Pix e o cartão são os meios mais confiáveis. Sendo que 65% acham mais seguros as carteiras digitais, os celulares e os links de pagamento, enquanto 54% confiam mais no boleto.
E será que essa percepção dos varejistas está certa? Leia até o final e descubra!
Os meios de pagamento mais seguros variam de acordo com seu tipo de negócio e os canais de venda utilizados, tanto presenciais quanto on-line. Porém, de modo geral, os métodos que possuem riscos mais baixos de fraudes e golpes são o Pix, cartão de crédito e débito e o boleto bancário, além das carteiras digitais.
Cada forma de pagamento tem suas características que podem torná-la mais protegida ou vulnerável. Logo, o ideal é entender quais são as mais usadas no varejo e as preferidas dos clientes para, então, determinar quais oferecer ao público.
Entenda melhor abaixo!
O Pix é o meio de pagamento mais querido do Brasil. Afinal, para os empresários, é ótimo: o dinheiro cai na conta na hora sem a cobrança de taxas.
O sistema de segurança foi desenvolvido pelo Banco Central, que utiliza vários mecanismos de proteção, como:
sistema de criptografia de dados baseado em padrões internacionais de segurança;
há limites de valor para transações mensais, diárias e noturnas;
monitoramento antifraude para identificar e prevenir tentativas de golpes;
bloqueio do Pix em caso de suspeita de fraude.
Apesar dessas medidas de segurança, é preciso ficar atento às transações realizadas. Sendo assim, verifique sempre a autenticidade do comprovante, conferindo nome e CPF/CNPJ da empresa e do cliente, e ainda a data e o valor da transação.
Outra dica é usar o Pix anônimo, informando uma chave Pix aleatória, sem expor dados pessoais.
Além disso, confira se o valor caiu na conta antes de liberar o cliente, e faça sempre a conciliação bancária para identificar possíveis inconsistências.
O cartão de crédito é muito usado pelos consumidores devido à possibilidade de parcelar a compra e também de acumular pontos e milhas para trocar depois por benefícios.
Apesar de ser um grande alvo de golpes financeiros, como clonagem, essa forma de pagamento tem um sistema de segurança robusto. Isso porque, tanto por aproximação quanto por inserção na maquininha, a transação só é feita após validar os dados do chip do cartão.
Esse chip tem criptografia dinâmica, que muda a cada transação. Apenas o emissor do cartão consegue replicar e validar os dados gerados.
Além disso, golpes pelo cartão de crédito tem maior facilidade de identificação por parte do próprio cliente, que tem a chance de cancelar a compra feita diretamente no banco.
Apesar de também possuir um sistema de segurança de alto nível, o cartão de débito fica atrás do crédito quando o assunto é mais facilidade de aplicar golpes ou fraudes on-line.
Principalmente pelo lado do cliente, que possui maior chance de recuperar o dinheiro pelo crédito do que pelo débito.
O boleto bancário também tem um alto nível de segurança, mas, como todos os outros métodos de pagamentos mais seguros, apresenta vulnerabilidades. A maior delas é a adulteração dos dados do boleto, que faz os clientes pagarem, mas o dinheiro cai em outra conta, e não a da empresa.
Sendo assim, para evitar essas situações, é possível reiterar com os colaboradores para conferirem os dados do boleto e também com os clientes, para checarem as informações antes de pagarem a fatura.
Com a transformação e evolução das formas de pagamentos, é preciso falar sobre as carteiras digitais. Afinal, permitem que o consumidor pague sua compra apenas com o celular, sem precisar do cartão físico em mãos.
E um dos grandes destaques é a segurança nas transações. O sistema de proteção usa tecnologia QR Code ou NFC (pagamento por aproximação), sem enviar dados para realizar os pagamentos.
De modo geral, o Pix é mais seguro do que o boleto bancário, além de ser mais vantajoso para o varejista. O primeiro conta com tecnologia antifraude robusta, com impedimento de fraudar uma chave Pix. Já o boleto pode ser facilmente alterado por golpistas.
Isso sem falar que, no Pix, o dinheiro cai na conta imediatamente, enquanto o boleto demora até três dias úteis para ser compensado e, depois, verificar se os pagamentos foram feitos corretamente.
A melhor maneira de controlar as vendas e monitorar de perto todas as transações da sua franquia é usar um sistema de gestão financeira, que automatiza processos, como conciliação bancária e de cartões, gestão do fluxo de caixa e contas a pagar/receber.
Logo, é mais fácil identificar inconsistências e até mesmo golpes e fraudes e agir o mais rápido possível para resolver o problema.
Basta integrar seu sistema de gestão a outras plataformas para gerenciar todas as movimentações financeiras em um único local. Felizmente, a tecnologia ajuda a ter mais segurança e fazer uma melhor gestão da sua franquia.
Por isso, aproveite e invista para tornar seu sistema de pagamento cada vez mais seguro!
Este artigo foi escrito pela F360, plataforma de gestão de financeira para lojas e franquias, que torna o gerenciamento desses negócios muito mais eficiente, seguro, fácil e dinâmico.