Furacão Milton teve aumento 'explosivo' e pode ser um dos piores da Flórida nos últimos 100 anos. Pesquisadores conhecidos como 'caçadores de furacões' voaram dentro do olho do furacão Milton nesta segunda-feira. O fenômeno deve tocar o solo na Flórida nesta quarta-feira, menos de duas semanas após o furacão Helene ter deixado mais de 200 mortos. O governo local prepara a maior evacuação no estado nos últimos oito anos e fechou todos os portos nesta terça-feira (8). 'Evacuem agora, agora, agora', disse Biden. O Milton, que se formou no Golfo do México, ainda não tocou o solo em nenhum país.
Furacão Milton atinge Orlando: Impactos e Preparações
Orlando deve enfrentar nesta quarta-feira os efeitos devastadores do furacão Milton, que deve atingir a região com ventos de até 200 km/h e chuvas torrenciais. Este poderoso ciclone tropical, classificado como Categoria 4, trouxe uma série de desafios e riscos para os residentes e turistas, além de uma mobilização em massa das autoridades locais e estaduais para mitigar os impactos.
Com dias de antecedência, os meteorologistas alertaram sobre a aproximação de Milton, permitindo que as autoridades locais tomassem medidas preventivas. Orlando, uma cidade famosa por seus parques temáticos e que depende do turismo, preparou-se de forma rigorosa. A cidade decretou estado de emergência, escolas foram fechadas, e voos nos principais aeroportos foram cancelados ou reprogramados. As companhias aéreas emitiram avisos sobre possíveis atrasos nas próximas 48 horas.
Parques como Disney World, Universal Studios e SeaWorld fecharam suas portas temporariamente para garantir a segurança de funcionários e visitantes. Em um comunicado oficial, a Disney World afirmou: “A segurança de nossos visitantes e colaboradores é nossa prioridade. Estamos monitorando o furacão Milton de perto e reabriremos assim que for seguro.”
Diversos bairros em Orlando devem sofrer com alagamentos e falta de energia. As autoridades locais recomendam que todos os cidadãos que ainda não buscaram abrigo evitem sair às ruas e fiquem em locais seguros.
Um dos maiores desafios tem sido a rápida resposta aos alagamentos nas áreas mais baixas da cidade. Em regiões como Kissimmee e Winter Park, a água deve ultrapassar os 30 centímetros de altura em algumas ruas. “Temos equipes preparadas, mas a prioridade é salvar vidas e garantir que todos estejam em lugares seguros”, disse o prefeito de Orlando, Buddy Dyer, em uma coletiva de imprensa.
Com milhões de turistas visitando Orlando anualmente, o furacão Milton causou um enorme impacto na indústria do turismo local. Visitantes foram aconselhados a permanecer em seus hotéis, e alguns resorts até oferecem atividades internas para manter os turistas entretidos e seguros enquanto aguardam o fim da tempestade. Além disso, muitas companhias de cruzeiros com saídas de Port Canaveral e Fort Lauderdale cancelaram ou desviaram suas rotas para evitar o furacão.
Os efeitos do furacão também devem causar prejuízos significativos à economia local. Estima-se que o fechamento dos parques temáticos e o cancelamento de voos podem custar à cidade centenas de milhões de dólares em perdas econômicas.
O Serviço Nacional de Meteorologia (NWS) informou que o furacão Milton deve continuar impactando a Flórida Central por mais 12 a 24 horas antes de seguir rumo ao norte, perdendo gradualmente sua força. Entretanto, as autoridades ainda mantêm alertas de enchentes e ventos fortes para as próximas horas, com risco de tornados em algumas áreas.
A Cruz Vermelha Americana montou centros de abrigo temporários em toda a cidade, e as equipes de emergência estão em alerta máximo para qualquer eventualidade. "Estamos prontos para agir conforme necessário, mas pedimos à população que siga as orientações e evite áreas de risco", alertou o chefe do Corpo de Bombeiros de Orlando.
As autoridades emitiram orientações claras para os residentes que não conseguiram evacuar a tempo. Entre as principais recomendações estão:
Com o furacão Milton se aproximando do pico de intensidade, Orlando enfrenta um teste de resiliência, mas as preparações e a rápida resposta das autoridades prometem minimizar os danos e proteger a população local.
