“Estou profundamente preocupada com a morte de Santiago Ilídio Andrade”, disse a diretora-geral. “O assassinato de jornalistas é um duro golpe para a sociedade como um todo. Devem ser tomadas medidas para melhorar a segurança dos profissionais de comunicação social que reportam cenas potencialmente perigosas.”
“As empresas de mídia devem treinar seus funcionários sobre como trabalhar em ambientes perigosos, enquanto as forças de segurança e o público em geral devem se conscientizar sobre as condições particulares dos jornalistas durante eventos, como a manifestação na qual Ilídio Andrade foi agredido”, concluiu Bokova.
Ilídio Andrade, repórter da rede de televisão Bandeirantes, foi ferido por um explosivo em 6 de fevereiro, enquanto filmava o confronto entre a polícia e manifestantes que protestavam contra o aumento de tarifas do transporte público. O jornalista foi levado ao hospital, onde morreu devido às graves lesões que sofreu.
Desde 1º de janeiro de 2013, a diretora-geral da UNESCO condenou seis assassinatos de jornalistas no Brasil