No próximo dia 16, das 9h30 à 12h, dia de campo vai mostrar os resultados em andamento de pesquisa da Embrapa Cocais em parceria com a Universidade Estadual do Maranhão – UEMA e a Agência Estadual de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural do Maranhão – Agerp que avalia o uso do resíduo da agroindústria de açaí como fonte de matéria orgânica para o solo no cultivo do milho. O evento vai ocorrer na Fazenda Escola da UEMA. A abertura contará com os gestores líderes das instituições envolvidas na pesquisa e ainda da Superintendência Federal de Agricultura - SFA do Ministério da Agricultura.
O pesquisador Carlos Freitas, da Embrapa Cocais, vai realizar palestra sobre preparação dos insumos orgânicos e os diferentes tratamentos dos resíduos que vêm sendo estudados: resíduo do açaí com esterco bovino, resíduo do açaí com torta de mamona e o resíduo sem mistura e uso do Biomaphoss, primeiro inoculante nacional para solubilização de fósforo para melhorar a eficiência das plantas na absorção do fósforo. O inoculante é aplicado na semente do milho. Também irá falar sobre a cinza vegetal, fonte de matéria orgânica e nutrientes feita com o caroço do açaí. “O objetivo da pesquisa é melhorar os atributos físicos e químicos do solo em sistema de cultivo orgânico da cultura do milho verde, especialmente na agricultura familiar, garantindo agregação de valor ao produto. E ainda dar destinação sustentável para os resíduos da agroindústria do açaí na capital maranhense”. Segundo o pesquisador, na extração da polpa de açaí, os caroços correspondem a 73% da biomassa dos frutos.