Cultura - Teatro

A comédia interativa "O auditório" estreia, dia 15 de março, na Sala Baden Powell, em Copacabana

16 de Março de 2023

Sucesso virtual na pandemia, a comédia interativa “O Auditório” faz sua estreia presencial na Sala Baden Powell (15 e 16/03), em Copacabana, e na Areninha Hermeto Pascoal (17/03), em Bangu, com apresentações gratuitas

O Auditório
Foto de Andrea Rocha ZBR11

Com direção de Diego Morais, Heder Braga apresenta monólogo inspirado em sua infância no interior do Pará. Apaixonado por programas de auditório, o ator lembra a influência que apresentadores como Hebe, Bolinha, Silvio Santos, Gugu, Angélica, Faustão e Xuxa tiveram em sua formação

O bebê Heder sofria com ataques de alergia e chorava muito. Um dia, durante uma viagem de avião, sua mãe tentava acalmar o filho, quando o apresentador Bolinha, grande sucesso na época, pediu para segurá-lo no colo. A criança ficou caladinha e foi abençoada pelo artista: “você vai crescer forte e saudável e vai viver na TV!”. Assim começa “O Auditório”, comédia protagonizada por Heder Braga, que depois de grande sucesso virtual em sessões durante a pandemia, faz sua estreia presencial na Sala Baden Powell (15 e 16/03), em Copacabana, e na Areninha Hermeto Pascoal (17/03), em Bangu (17/03). Com texto de Pedro Henrique Lopes e direção de Diego Morais, a peça, que terá apresentações gratuitas, é inspirada na infância do ator no interior do Pará. O espetáculo tem patrocínio do Governo do Estado do Rio de Janeiro, Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, através do Edital Retomada Cultural RJ 2.   

Numa mistura de realidade e ficção, “O Auditório” foi criado a partir do desejo do ator de contar a influência que a TV teve em sua formação. O texto homenageia apresentadores que marcaram sua infância, como Hebe, Bolinha, Silvio Santos, Gugu, Faustão, Xuxa, Angélica, Chacrinha, Márcia Goldschmidt e outros. Durante o espetáculo, o personagem vai interagir com os espectadores e com vídeos de atrações que fazem parte da memória da maioria das famílias brasileiras. A ideia é lembrar e brincar com quadros que ficaram no nosso imaginário, como “Gugu na minha casa”, “Caminhão do Faustão”, “Transformação” (Xuxa) e “Show do Milhão”.

“Assim como eu, muita gente cresceu tendo aqueles apresentadores como ídolos. Nasci em Marabá e cresci em São Domingos do Araguaia, cidades do interior do Pará que não tinham nem teatro e nem cinema. Nosso entretenimento e contato com os artistas era pela TV. Cresci sonhando em participar dos programas e conhecer aqueles artistas, que eram os grandes influencers da época, já que a internet ainda era muito incipiente”, lembra Heder. “Aos 21 anos, vim para o Rio ao entrar para o Tablado. Eu via um monte de artista falar na televisão que tinha passado por lá e eu queria também. Assim começou a minha carreira como ator, técnico de teatro e produtor”, acrescenta ele.

O diretor Diego Morais lembra que os programas de auditório ditaram a cultura e muitos comportamentos das décadas de 80, 90 e 2000. “A partir da história do ator Heder Braga, a gente faz uma visita a todos esses programas que tiveram quadros icônicos e que até hoje são lembrados: a banheira do Gugu, o sofá da Hebe, o show de calouros do Chacrinha.... O espetáculo é uma grande homenagem à TV brasileira, uma das maiores do mundo, aos comunicadores e, sobretudo, ao público que fez desses programas um sucesso”, explica.

Sobre Heder Braga

Doutorando em artes cênicas pela UniRio, mestre em Teatro pela Universidade do Porto em Portugal, Heder Braga cursa Teoria e Estética do Teatro e é bacharel em filosofia. Com formação artística pelo O Tablado, atua como produtor, ator e pesquisador na cena teatral. Faz parte da equipe de diversos espetáculos premiados entre 2009 e 2018, como “Tripas” e “Guanabara Canibal” de Pedro Kosovski, e “Bituca – Milton Nascimento para crianças” e Tropicalinha – Caetano e Gil para Crianças”, que também têm direção de Diego Morais e texto de Pedro Henrique Lopes.

Sobre Diego Morais

Nascido em Recife e radicado no Rio de Janeiro, o diretor Diego Morais tem uma carreira premiada no teatro e na televisão. No teatro, dirigiu “Vamp, O Musical” (2017 – indicado como Melhor Diretor de Teatro Musical no Botequim Cultural 2017), “Luiz e Nazinha – Luiz Gonzaga para Crianças” (2013), “O Menino das Marchinhas – Braguinha para Crianças” (2016, indicado como Melhor Diretor no Prêmio CBTIJ 2016 e no Botequim Cultural 2016), “Bituca – Milton Nascimento para Crianças” (2017 – premiado como Melhor Diretor no Botequim Cultural 2017), “Tropicalinha – Caetano e Gil para Crianças (2018 – premiado como Melhor Diretor no Botequim Cultural 2018), “Raulzito Beleza – Raul Seixas para Crianças” (2019), “Mojo Mickybo” (2019), “O Meu Sangue Ferve Por Você” (2009 e 2020), “Pimentinha – Elis Regina para Crianças” (2021), “Tchibum! – A Liga Aquática” (2021), “A Menina do Meio do Mundo – Elza Soares para Crianças” (2022). Além disso, Diego é curador artístico do teatro EcoVilla Ri Happy, um espaço totalmente voltado para o público infantil. No audiovisual, Diego atuou na direção de dramaturgia na TV Globo por 13 anos, onde dirigiu as novelas “Verão 90” (2019) e “Eta Mundo Bom!” (2016), e o programa de variedades “Simples Assim” (2020), além de ter integrado as equipes do filme “Os Normais 2”, dos seriados “Toma lá, Dá cá”, “A Vida Alheia” e “SOS Emergência” e das novelas “Malhação”, “Aquele Beijo”, “Guerra dos Sexos” e “Alto Astral”. Fora da TV, Diego fez a direção artística dos curtas metragens “Um Casal Normal” e “Transe”, e das animações “Pequenininhos”, “Música no Play” e “Dodó e Tatá”. Diego é também responsável pela conceituação e direção de vários “live events”, já tendo criado diversas experiências para empresas como Natura, Multiplan, Bondinho do Pão de Açúcar e Villa Mix.

Sobre Pedro Henrique Lopes

Pedro Henrique Lopes é autor e ator, já tendo participado de mais 30 projetos no teatro e no audiovisual.  Como roteirista e produtor executivo, criou as animações infantis “Dodó e Tatá” e “Pequenininhos”, e assinou os curtas “Transe” e “Um Casal Normal”. No teatro, Pedro assina os roteiros da comédia musical “O Meu Sangue Ferve Por Você”, a versão brasileira do espetáculo irlandês “Mojo Mickybo”, os espetáculos infantis “Detetives do Prédio Azul – O Mistério do Teatro”, “Tchibum! – A Liga Aquática”, “DPA – Seja um Detetive!”, “A Conferência dos Monstros” e “Galinha Pintadinha: Em Busca do Natal”, além de ser criador do projeto teatral “Grandes Músicos para Pequenos”, pelo qual recebeu os prêmios de Melhor Roteiro no Prêmio Botequim Cultural 2017 e Categoria Especial no Prêmio CBTIJ de Teatro Infantil 2016, com os musicais “Luiz e Nazinha – Luiz Gonzaga para Crianças”, “Bituca – Milton Nascimento para Crianças”, “Tropicalinha – Caetano e Gil para Crianças”, Raulzito Beleza – Raul Seixas para Crianças”, “Pimentinha – Elis Regina para Crianças”, “A Menina do Meio do Mundo – Elza Soares para Crianças” e “O Menino das Marchinhas – Braguinha para Crianças”. Em parceria com o canal Gloob, Pedro fez roteiros e direção artística de todas as atividades do “Navio Gloob”. Além da carreira artística, Pedro é mestre em Marketing e Comportamento do Consumidor pela FGV, com Especialização em Design de Narrativas Audiovisuais pela PUC Rio, e bacharel em Artes Cênicas pela UNIRIO e em Turismo com ênfase em Gestão do Entretenimento pela UFF.

Ficha técnica:

Texto: Pedro Henrique Lopes

Direção: Diego Morais

Elenco: Heder Braga

Figurino: Clivia Cohen

Fotografias: Andrea Rocha ZBR

Assistente de Produção: Layla Paganini

Sonoplastia: Leonardo Carneiro

Assessoria de imprensa: Rachel Almeida (Racca Comunicação)

Idealização e realização: Heder Braga

Serviço:

O Auditório - Sala Baden Powell (Copacabana)

Dias e horários: 15 e 16/03, às 20h.

Sala Baden Powell: Avenida Nossa Senhora de Copacabana, n 360 - Copacabana

Ingressos: gratuitos, com retirada pelo Sympla:  

https://www.sympla.com.br/evento/o-auditorio/1907594

Duração: 60 minutos

Lotação: 500 lugares

Classificação etária: livre

O Auditório - Areninha Hermeto Pascoal (Bangu)

Dia e horário: 17/03, às 19h.

Areninha Hermeto Pascoal: Pça. Primeiro de Maio s/nº, Rio de Janeiro, RJ

Ingressos: gratuitos, retirada na bilheteria da Areninha

Duração: 60 minutos

Lotação: 320 lugares

Classificação etária: livre

Atividade extra: Ofereceremos uma oficina de teatro para 20 jovens e distribuição de livros e cestas básicas para os participantes (dia 17/03, das 15h às 18h). 

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