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SBT estreia série Patrulha Salvadora

12 de Dezembro de 2013

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Em uma caldeira abandonada funciona secretamente o QG da Patrulha Salvadora. Os nove patrulheiros-mirins terão que usar seus superpoderes para enfrentar vilões e desvendar crimes misteriosos, sempre com a ajuda de informações adquiridas nas redes sociais - Frendibuqui e Twister – e através do computador central Júpiter. Esse é o enredo da primeira série de teledramaturgia do SBT, com autoria de Iris Abravanel e direção-geral de Reynaldo Boury e Ricardo Mantoanelli, que estreia no sábado, 11 de janeiro, às 20h30. 

“Fico feliz em colaborar para abrir novas frentes na teledramaturgia do SBT. Eu e minha equipe encaramos nosso trabalho com grande responsabilidade. Estamos todos empenhados para que o público goste do produto. Assim, o SBT continuará produzindo mais séries infanto-juvenis. É um privilégio poder continuar escrevendo para as nossas famílias”, comemora a autora Iris Abravanel.   

Patrulha Salvadora terá 13 episódios em cada temporada e será exibida semanalmente. A cada episódio, que terá duração de 45 minutos de arte, uma grande ocorrência deverá ser solucionada pelos patrulheiros para que consigam desvendar o mistério principal da trama, que será revelado no final de cada temporada. 


Os patrulheiros-mirins se concentram no QG, lugar de onde monitoram todas as atividades do bairro com a ajuda do computador centralJúpiter. Os aparatos usados por eles são feitos de peças de liquidificador velho, aspirador, baterias e todo cacareco que é encontrado em ferros velhos, misturados com laptops, tablets, smartphones e toda parafernália tecnológica moderna.  Para ter acesso ao esconderijo é preciso ter a digital identificada numa antiga scanner, que dá acesso a sala principal do QG. 

Cada membro da Patrulha Salvadora possui um superpoder que é colocado em ação para reestabelecer à ordem do bairro quando algum mistério, crime ou monstro colocam Kauzópolis em situação de risco. 
Alicia (Fernanda Concon) possui o poder da ‘velocidade’, Mario (Gustavo Daneluz) é um poderoso ‘encantador de animais’, Davi (Guilherme Seta) possui uma excelente ‘pontaria’, Cirilo (Jean Paulo Campos) possui o dom do ‘coração puro’, Maria Joaquina (Larissa Manoela) sempre usa sua ‘bolsa de utilidades’, Jaime (Nicholas Torres) tem o poder da ‘força’, Carmen (Stefany Vaz) é dotada de uma poderosa ‘visão’, Daniel (Thomaz Costa) trabalha com seu ‘super-QI’ e, por fim, Rabito é o supercão. Os patrulheiros convivem com a presença de Jorge (Léo Belmonte), que aspira uma vaga no seleto grupo de super-heróis, mesmo sem ter qualquer superpoder. 

Em Kauzópolis também funciona o Extratogésimo Sexto Distrito Policial, que é uma delegacia nada eficiente comandada pela delegadaOlívia (Noemi Gerbelli) e com apenas dois funcionários: a investigadora Matilde (Ilana Kaplan) e o carcereiro Jurandir (Carlinhos Aguiar). A delegada sempre está com seu Leketete (leque que vira cassetete) em mãos para se defender, caso seja necessário. A estrutura da delegacia também é pequena e eles dispõem apenas de uma viatura, chamada Kambuiola. Como são raras as apreensões, o único que está atrás das grades é o esqueleto Morto de Fome. E, por mais que se esforcem, nunca conseguem desvendar nenhum mistério, mesmo assim, sempre levam o reconhecimento das resoluções dos crimes, que na verdade são feitos pelos patrulheiros. 

“A série é sempre focada na aventura. Ainda mais que serão super-heróis na hora de resolver os problemas de Kauzópolis. É tudo uma grande aventura”, explica Reynaldo Boury. O também diretor-geral da série, Ricardo Mantoanelli, complementa: “Como trabalhamos com imaginação, num ambiente lúdico, tudo é permitido. Até os momentos de super-heróis trapalhões”. 

Os conceitos de desconstrutivismo e assimetria estão embutidos nos cenários dos estúdios e também das externas, cuja inspiração partiu do princípio do caos e desordem combatida pela Patrulha Salvadora na cidade de Kauzópolis. As cadeiras dos patrulheiros foram feitas a partir de sucatas e com a preocupação de expressar a personalidade de cada um. A pintura de arte nas paredes, com os grafites e o envelhecimento deram o clima final ao ambiente. Para a delegacia, a inspiração foi o filme Dick Tracy, que apresenta destaque na paleta de cores de desenhos em quadrinhos. Paula Utimura, diretora de arte, conta ainda que para a construção do computador central do QG, o Júpiter, foram necessários mais de 50 televisores de tubo. “Elaborar o Júpiter foi trabalhoso e exigiu da equipe de arte, cenografia e adereços muita dedicação. O QG é uma verdadeira escultura”, resume Utimura. 

A trilha sonora da série é composta por alguns sucessos herdados da novela Carrossel, que foram especialmente regravadas pelos atores da Patrulha Salvadora, como o caso das músicas: ‘Os Super-Heróis’, ‘Amiguinhos’, ‘Adolescente’ e ‘Rabito’. A trilha sonora também possui canções consagradas de grandes autores, como: “O Carimbador Maluco”, de autoria de Raul Seixas, interpretada pela bandaVivendo do Ócio, e a música ‘O Vira’, composição de João Ricardo e Luli, com gravação dos conjuntos Falamansa e Maskavo.Arnaldo Saccomani e Laércio Ferreira assinam a direção musical da Patrulha Salvadora. 

Para criar os figurinos, Cris Rose e Jeane Figueiredo, diretoras de figurino da teledramaturgia do SBT, utilizaram como referencias asbrincadeiras que fazem parte do imaginário infantil capazes de transformar roupas velhas em armaduras. “Quando os patrulheiros se transformam em super-heróis é tudo ampliado e objetos do cotidiano das crianças passam a ser incorporados em suas roupas de heróis. São restos de brinquedos, tampas de lata e teclados de computadores que passam a ganhar outros valores na criatividade infantil e assim tornam-se escudos ou qualquer outro tipo de objeto de um super-herói”, explica Cris Rose. “As roupas ganham aspectos tecnológicos, com tecidos brilhantes e superfícies mais lisas. Luzes de led também são incorporadas em várias peças que compõem esses figurinos”, complementa Jeane Figueiredo. 
  
  Entrevistas com a autora Iris Abravanel 
  
Professora, cronista e autora do livro Recados Disfarçados e de telenovelas, Iris Abravanel é responsável por reativar, há cerca de cinco anos, o núcleo de teledramaturgia do SBT, que gera mais de 300 empregos diretos. Como cronista, apurou a capacidade de relatar detalhes do cotidiano. Com este olhar diferenciado, a novelista estreou Revelação, em 2008. O trabalho teve continuidade com as novelasVende-se um Véu de Noiva, em 2009, e Corações Feridos, em 2011. Também foi autora da versão brasileira de Carrossel, grande sucesso de audiência que resultou na indicação de diversos prêmios.  Atualmente, Iris Abravanel trabalha na adaptação da novelaChiquititas e de sua primeira série de teledramaturgia, Patrulha Salvadora. Confira abaixo a entrevista com a autora: 
  
De quem partiu a ideia de fazer a série Patrulha Salvadora? Por quê? 
Pode parecer incrível, mas foi através da “rádio peão” aqui do SBT, que ouvimos falar sobre a ideia de produzirmos um seriado baseado na Patrulha Salvadora (uma das tramas da novela  Carrossel). Nossa equipe logo se empolgou com a possibilidade de revivermos os personagens carismáticos da Escola Mundial.  Posteriormente, o seriado foi aprovado pela direção artística do SBT. 
  
Como é escrever sua primeira série de teledramaturgia do SBT? 
Fico feliz em colaborar para abrir novas frentes na teledramaturgia do SBT. Eu e minha equipe encaramos nosso trabalho com grande responsabilidade.  Estamos todos empenhados para que o público goste do produto.  Assim, o SBT continuará produzindo mais séries infanto-juvenis. É um privilégio poder continuar escrevendo para as nossas famílias.   
  
Apesar dos nomes dos personagens serem os mesmo de Carrossel, trata-se de uma história completamente nova.  Como foi a construção dos personagens? Você se inspirou nas histórias em quadrinhos? 
A essência dos personagens não mudou, eles continuam com as mesmas personalidades, características e valores  de Carrossel. Porém, foi adicionado a cada um deles, dons e talentos especiais. Nossas fontes de inspiração foram as histórias em quadrinhos que enriquecem a história com ideias e aventuras para a Patrulha Salvadora. 
 

Qual a principal diferença entre Carrossel e a série Patrulha Salvadora? 

As grandes diferenças podem ser notadas na arte, na estética, na proposta visual e no figurino, que diferem muito de Carrossel. A Patrulha Salvadora ganhou cenários novos e tem uma proposta mais cinematográfica. Em termos de história, por tratar-se de uma série, o ritmo fica mais ágil.  Os conflitos, quase sempre, são resolvidos no mesmo episódio. A história e todo mistério  transcorre na cidade de Kauzópolis, onde residem todos nossos amigos... e inimigos. 
  
Como foi a preparação do elenco para dar vida a esses personagens?

Depois da elaboração da  série, e de alguns episódios finalizados, a direção fez um grande trabalho com os atores, para que pudessem entender o projeto e os novos atributos de cada personagem. 
 

Como é conciliar a autoria de duas obras ao mesmo tempo (Chiquititas e Patrulha Salvadora)? 

Está sendo um enorme desafio para todos nós da equipe.  O amor pelo projeto tem sido nosso combustível de todos os dias. Quando estamos cansados, quase no limite, surge a oportunidade de visitarmos os estúdios no SBT. Em cada setor podemos notar que tudo é feito com excelência e carinho. É contagiante sentirmos o entusiasmo e a alegria de todos que trabalham na teledramaturgia do SBT. Sempre saímos dos estúdios renovados e com nova injeção de ânimo para seguirmos em frente. É muito importante sentirmos paixão pelo nosso trabalho. 
 

As tecnologias estarão presentes nesta série? Como essas parafernálias tecnológicas influenciarão na vida dos personagens? 

Os Patrulheiros são dotados de todo tipo de gadgets modernos, desde smartphones e tabletes, à  engenhocas modernas criadas por eles mesmos. Dentro da série isso possibilita que a história aconteça mais rápida e que os personagens estejam sempre interligados, mesmo estando longe uns dos outros. Existem situações em que eles não podem usar a tecnologia moderna. Muitas vezes precisam usar a criatividade com os objetos que estão disponíveis, assim como qualquer criança. 
  
A série é gravada em estúdio, mas também acontecem cenas gravadas em externas? Como será essa dinâmica? 
Viajamos na nossa imaginação e criamos as histórias. A produção e os diretores recebem os capítulos, e fazem malabarismos para encaixar nossas ideias malucas dentro do cronograma e orçamento. Brincadeiras à parte, as equipes trabalham com muita proximidade. Constantemente, fazemos ajustes para que tudo seja viável. Conciliamos nossa criatividade com às necessidades e possibilidades da produção e somos bastante maleáveis. Por isso, o SBT é a televisão mais feliz do Brasil. 
  

Quais são as expectativas quanto à reação dos telespectadores ao assistirem a série Patrulha Salvadora? 

O coração bate forte a cada estreia. Nosso desejo é que Patrulha Salvadora agrade ao nosso público, tanto quanto tem agradado a todos nós do SBT, quando assistimos os episódios já prontos para serem exibidos. 
 

Entrevistas com a direção geral da série 

  
Reynaldo Boury: 
  
O elenco principal da série Patrulha Salvadora é formado por atores que estiveram presentes na novela Carrossel. Como foi o amadurecimento profissional desse elenco? Isso facilita no momento de dirigir as cenas da série? 
O amadurecimento do elenco foi ótimo e muito nos tem ajudado na Patrulha. Os perfis dos personagens são os mesmos de Carrossel, de modo que pouco, ou quase nada, alterou o desempenho da turma. 
 

Como está a expectativa para a estreia da Patrulha Salvadora no SBT? 

Sempre cercado de grande expectativa, pois estaremos abrindo um novo campo da dramaturgia dentro do SBT. 
  

Qual é a mensagem que a Patrulha Salvadora pretende transmitir para o telespectador? 

A série é sempre focada na aventura. Ainda mais que serão super-heróis na hora de resolver os problemas de Kauzópolis. É uma aventura total. 
  
  
Ricardo Mantoanelli: 
  
Como é o clima das gravações? É fácil dirigir o elenco da Patrulha Salvadora? 

As crianças têm se mostrado cada vez mais profissionais graças ao trabalho do departamento de elenco. A vontade de aprender e a entrega ao projeto têm sido fundamentais. Na medida em que vão amadurecendo como atores, lidando com a fama e outras responsabilidades, a disciplina se torna cada vez mais importante e essa ficha está caindo para eles. Por outro lado é importante não tirar deles a espontaneidade de criança, que sempre traz verdade às cenas. 
  
As crianças possuem superpoderes na série. Como é fazer a direção das cenas em que o elenco infantil aparece como super-heróis? 

Um desafio é fazê-los "vestir" o personagem de herói. Isso exige uma mudança de comportamento. Mas como trabalhamos com imaginação, num ambiente lúdico, tudo é permitido.  Até momentos de super-heróis trapalhões.   
  
Como funcionará a dinâmica dos capítulos e das temporadas da série? 

A série terá exibição semanal, sempre aos sábados, às 8 e meia da noite. Cada temporada vai ter 13 episódios de cerca de 45 minutos de arte cada.

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