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Modelo Bruno Krupp é mantido sob custódia em hospital pela morte de jovem em atropelamento no RJ

3 de Agosto de 2022

Modelo poderá responder por homicídio doloso; segundo a polícia, ele dirigia em alta velocidade e não tinha carteira de habilitação

A Justiça do Rio de Janeiro cumpriu na manhã desta quarta-feira (3/8) o mandado de prisão contra o modelo Bruno Krupp, 25 anos. O influenciador está mantido sob custódia em unidade hospitalar devido à acusação de ter atropelado e matado o adolescente João Gabriel Cardim Guimarães, de 16 anos, na capital carioca. As informações são do GZH.

Imagens de câmera de segurança mostram momento em que Bruno passa em alta velocidade na orla da praia da Barra, na noite do acidente | Foto: Reprodução 

De acordo com as autoridades, às 23h de sábado (30/7), Bruno pilotava uma moto sem placa e estava dirigindo em alta velocidade e sem habilitação na Avenida Lúcio Costa Barra, na Barra da Tijuca, quando atingiu o adolescente. 

Pouco antes da colisão, João estava acompanhado de sua mãe e ambos atravessavam a avenida na faixa de pedestre. Segundo um policial militar, com o impacto, a perna esquerda do adolescente foi arrancada e arremessada 50 metros à frente do acidente. 

O estudante chegou a ser socorrido no local do acidente e sua perna foi resgatada e colocada em uma caixa térmica com gelo para ser preservada. Em seguida, João Gabriel foi encaminhado para o Hospital Municipal Lourenço Jorge, onde faleceu de parada cardíaca durante a realização de uma cirurgia.

O influenciador também foi encaminhado para o mesmo hospital e recebeu alta no domingo (31/7). Apesar da liberação médica, ele precisou ser internado novamente, mas em um hospital particular no Méier, na zona norte do Rio de Janeiro. Foi no local que o modelo foi abordado por policiais da 16ª DP (Barra da Tijuca) na manhã desta quarta-feira. Bruno ficará sob custódia na unidade de saúde até liberação dos médicos. 

Bruno Krupp e a namorada Sarah Poncio | Foto: Reprodução/ Redes sociais

A juíza Maria Isabel Pena Pieranti, do plantão judicial do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, foi a responsável por decretar a prisão preventiva de Bruno. De acordo com a magistrada, o modelo não é "novato nas sendas do crime" e sua liberdade "comprometeria a ordem pública, sendo a sua constrição imprescindível para evitar o cometimento de crimes de idêntica natureza, podendo-se dizer que a medida visa também resguardar a sociedade de condutas que ele possa vir a praticar". 

Segundo depoimento de um policial militar que estava no local do acidente, o influenciador não tinha Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Inicialmente, Bruno era investigado por lesão corporal culposa provocada por atropelamento, além de falta de habilitação e proibição de dirigir veículo automotor. 

Com a morte de João Gabriel, o modelo poderá responder por homicídio doloso (crime que ocorre quando o agente tem intenção ou assume a consequência de matar).

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