Business - Agronegócio

Boa Safra divulga resultados do 1º tri de 2022 com aumento de 60% nos pedidos

17 de Maio de 2022

Sementes com biotecnologia representam 90% dos contratos de vendas a performar, que serão faturados no terceiro e quarto trimestre do ano

A Boa Safra (SOJA3), líder na produção de sementes de soja no Brasil, anunciou nesta segunda-feira (16) o resultado do primeiro trimestre de 2022, encerrado em 31 de março. Houve o aumento de 58,8% nos contratos de vendas a performar (pedidos de sementes que serão faturados na época do plantio da soja pelo produtor), saltando de R$ 467 milhões no primeiro trimestre de 2021 para R$ 742 milhões no mesmo período de 2022. A procura por sementes com biotecnologia embarcada também aumentou, passando 80,7% em todo o ano de 2021 para 90% dos pedidos desse primeiro trimestre, o que reforça a missão da Boa Safra de oferecer cada vez mais inovação para o plantio aos produtores de todo o Brasil. Atualmente, o portfólio de sementes de soja da companhia inclui 18 cultivares com as novas biotecnologias do mercado: Intacta 2 Xtend®, Refúgio Xtend®, Enlist E3® e Conkesta E3®. 

“Os dados de pedidos em carteira a performar nos deixam confiantes sobre o desempenho da companhia em 2022. Eles se referem a pedidos firmes, que serão entregues e faturados no segundo semestre. Esse salto de quase 60% só foi possível graças à nossa expansão industrial. Também vale destacar que o índice de vigor de nossas sementes chega a 91,4%, enquanto o de germinação atinge 94,9% na safra 20/21 quando tivemos o melhor resultado de germinação da nossa história entregando o maior índice de qualidade de todos os tempos”, afirma Marino Colpo, CEO da Boa Safra. 

Outro ponto relevante no primeiro trimestre da Boa Safra foi o andamento do plano de expansão, com o anúncio das unidades em Sorriso (MT), Balsas (MA) e Primavera do Leste (MT). “O período que vai até o final de abril foi marcado pelo grande avanço no recebimento da soja dos nossos campos de sementes, atingindo mais um novo recorde de mais 203 mil toneladas recebidas, reforçando a qualidade e confiança das nossas entregas no terceiro e quarto trimestre”, completa Felipe Marques, CFO da Boa Safra.

Negócio Sazonal

Devido à alta sazonalidade do negócio de produção de sementes, a companhia orienta a avaliação dos resultados com base nos últimos 12 meses, para uma visão ampla de sua performance. “Na análise LTM (Last Twelve Months) do desempenho financeiro, a comparação entre o LTM encerrado no primeiro trimestre deste ano com a do mesmo período de 2021 demonstra uma forte expansão em todas as linhas. Esse recorte é importante para o investidor, uma vez que nosso negócio deve ser um dos mais sazonais listados hoje na B3”, completa Marino. 

Nesse sentido, a receita operacional líquida somou R$ 1,1 bilhão de reais no LTM concluído entre janeiro e março, um aumento de 84% em relação ao primeiro trimestre de 2021. O EBITDA cresceu 32,7%, alcançando quase R$ 129 milhões. Já o lucro líquido atingiu R$ 123,7 milhões, um aumento de 88,6%. O resultado completo pode ser encontrado no site da empresa (https://ri.boasafrasementes.com.br/).

FIAGRO e Small Cap

Duas grandes novidades da empresa para o mercado neste trimestre foram o lançamento do FIAGRO em parceria com a Suno Asset e a entrada da ação SOJA3 no Índice Small Cap da B3. Em abril, a Boa Safra anunciou o lançamento de um Fundo de Investimento nas Cadeias Produtivas Agroindustriais (Fiagro), com um valor previsto de R$ 150 milhões. O fundo é uma alternativa de funding de curto, médio e longo prazo para a Companhia. Ele será um fundo híbrido, com ativos de crédito e imobiliário, e a maior parte dos recursos será usada para financiar a expansão da Boa Safra, preservando seu capital de giro.

Já no início de maio, a ação da Boa Safra foi selecionada pela Bolsa de Valores para compor o Índice Small Cap. “Para a Companhia, que já soma quase 45.000 acionistas em sua base, a inclusão nessa carteira significa a possibilidade entrar ainda mais no radar de investidores, já que os índices criados pela B3 servem como referência para investidores nacionais e estrangeiros”, finaliza o CEO.

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