Por Julio Di Madeo
Depois de mais de 500 dias de pandemia, o mundo parece estar voltando à sua normalidade, se ainda podemos dizer que haverá uma. Muitas coisas mudaram desde março de 2020. Foram restrições de mobilidade que vivemos nos picos da pandemia, passando pelo comportamento e uso da tecnologia, a relação sociais e pessoais e chegando aos impactos nos setores de eventos e turismo de lazer e negócios – dentro e fora do Brasil.
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| Foto: Pexels |
Agora, tudo dá indícios de uma grande retomada. O Brasil, por diversos contratempos dentro deste período, se tornou um país que todos evitaram. As fronteiras de diversos países pelo mundo estavam fechadas para brasileiros que desejassem entrar, seja para negócios ou turismo. As empresas áreas reduziram seus voos e viram seus negócios serem prejudicados pela falta de opções e mobilidade.
Uma das grandes potências mundiais e um dos destinos mais procurados pelos brasileiros em tempos pré-pandemia, os Estados Unidos, anunciou que a partir de 8 novembro as portas voltam a se abrir para turistas adultos que estejam vacinados.
Tal decisão pode ter sido influenciada pelos números positivos do Brasil que agora apontam para um melhor controle da pandemia. Após ganhar o mundo com notícias sobre novas variantes, recordes de mortes e casos de COVID-19, na primeira quinzena de outubro o país registrou a menor taxa de transmissão desde abril de 2020, de 0,60, é o que mostra o levantamento do Imperial College de Londres.
Além disso, alcançamos a marca de 149 milhões de pessoas com pelo menos 1 dose da vacina e 100 milhões com as duas doses e esquema vacinal completo contra Covid-19.
A queda das restrições para viagens terrestres e aéreas nos EUA, impacta também viajantes de outros países como França, Alemanha, Itália, Espanha, Suíça e Grécia, bem como Grã-Bretanha, Irlanda, China, Índia, África do Sul e Irã.
Em todos os casos, para entrar no país, será preciso apresentar comprovante de vacinação completo com um dos tipos aprovados pela OMS. Isso inclui todas as que estão disponíveis no Brasil: CoronaVac, Oxford/AstraZeneca, Pfizer/BioNTech e Janssen.
Além de estar totalmente vacinado, o passageiro precisa apresentar um teste negativo pra doença feito até 3 dias antes do embarque, o visto de entrada pra o país, e não de esquecer de continuar com todos os protocolos de proteção.
Porém, as informações ainda estão desencontradas sobre a entrada de crianças – que ainda não foram incluídas no programa nacional de vacinação no Brasil e em muitos outros países.
Apesar disso, a notícia sem dúvidas dá um alívio não só para aqueles que possuem alguma relação direta com o país, mas para todos de modo geral. É sinal que estamos sim controlando o vírus em todo o mundo e muito em breve, vamos poder viver uma retomada de outros setores como o de eventos.
