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Administração Penitenciária ajuda a restaurar áreas em Unidades de Conservação do estado

6 de Outubro de 2021

Espaços pertencem à Fundação Florestal e recebem mais de 46 mil mudas de árvores

Aroeira, pimenteira, taiúva, guabiroba e embaúba. Essas são algumas das mais de 46 mil mudas plantadas pela Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) em Piraju, Manduri e Águas de Santa Bárbara, no Interior do estado.  As áreas ‘repaginadas’ são conhecidas por serem atrativos turísticos e contemplam grande patrimônio natural e histórico cultural. Em Águas de Santa Bárbara, por exemplo, são 45 hectares de Cerrado, o equivalente a 45 mil m².

Foto: Divulgação/SAP

O trabalho de plantio é coordenado pela equipe de engenharia da SAP e começou há mais de um ano. O término das atividades está previsto para ocorrer ainda esse ano e em algumas regiões em 2022 e 2023. Natália Cardoso Bueno, do Núcleo de Engenharia da Pasta, explica que as áreas onde atualmente se localizam as Unidades de Conservação sofreram interferências humanas.

Foto: Divulgação/SAP

“As áreas ainda têm fragmentos devastados e empobrecidos em termos de flora, pelos usos anteriores e até mesmo por conta das espécies exóticas inseridas indevidamente no local, que descaracterizam o bioma da região e impedem o desenvolvimento das espécies nativas”, detalha.      

“Queremos trazer essa conciliação da recuperação dessas áreas que hoje são de reserva e preservação da Fundação Florestal, sendo patrimônio de toda a sociedade”, completa Natália. 

COMPENSAÇÃO AMBIENTAL

As melhorias ambientais fazem parte de uma medida de compensação ambiental pois, pela legislação, quando se faz a construção de um empreendimento que gere impacto, é necessário contrabalançar. No caso da região, foram erguidas pela SAP as unidades prisionais de Cerqueira César. ”A maioria das áreas que são objetos de compensação ambiental se enquadram como Unidades de Conservação (UC) sob administração da Fundação Florestal”.      

Outras cidades do estado têm recebido melhorias no meio ambiente. Em Álvaro de Carvalho foram plantadas 1.200 mudas, na própria unidade prisional daquele município. 

Em Pariquera-Açu também houve compensação feita pela pasta de 3.500 mudas, no Parque Estadual Campina do Encantado. Natália observa que a compensação não contempla somente o plantio, como também todo o cuidado antes e pós-plantio, como o combate de formigas, irrigação e a erradicação de exóticas - espécies que não compõem o bioma local e foram introduzidas indevidamente, trazendo prejuízos ao desenvolvimento da vegetação nativa.

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