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Furgões que transportam vacinas contra Covid-19 possuem tecnologia que não agridem camada de ozônio

23 de Setembro de 2021

Desde julho de 2019, as carrocerias refrigeradas produzidas pela empresa Furgão Ibiporã, parceira da Dow na área de Poliuretanos, contam com tecnologia que não agride a camada de ozônio. Isso foi possível por meio do Programa Brasileiro de Eliminação dos HCFCs (sigla para hidroclorofluorcarbonos), que é apoiado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD)

  • Brasil tem meta de reduzir 67,5% do consumo dos HCFCs no país até 2025, com percentual de 97,5% em 2030, até atingir a total eliminação em 2040, conforme previsto no Protocolo de Montreal de 2007.
  • As ações para atingir esse objetivo são coordenadas pelo Ministério do Meio Ambiente, por meio do Programa Brasileiro de Eliminação dos HCFCs - PBH, que é apoiado pelo PNUD.
  • Furgão Ibiporã fabricou 140 unidades (entregues até agosto/2021) de veículos refrigerados com tecnologia que não agride a camada de ozônio para transporte de vacina. Há a previsão de produção de cerca de 40 furgões até o fim do ano.
  • A tecnologia empregada na fabricação desses furgões é fornecida pela área de Poliuretanos da Dow, responsável pelo desenvolvimento de soluções para atender aos rígidos parâmetros do mercado de transporte refrigerado.

O Brasil tem meta de reduzir 67,5% do consumo dos HCFCs no país até 2025, com percentual de 97,5% em 2030, até atingir a total eliminação em 2040, conforme previsto no Protocolo de Montreal de 2007, que foi pactuado em 1987 e tem a adesão de 197 países. As ações para alcançar esse objetivo são coordenadas pelo Ministério do Meio Ambiente, por meio do Programa Brasileiro de Eliminação dos HCFCs - PBH, que é apoiado pelo PNUD. Com esses programas, empresas brasileiras do setor de espuma e de refrigeração são apoiadas na conversão de seus processos produtivos para outras substâncias alternativas, como os HFOs, estruturas químicas de vida curtíssima na atmosfera, que reduzem consideravelmente impactos ambientais, ou seja, não agridem a camada de ozônio e apresentam baixo efeito ao aquecimento global.

Até agosto deste ano, o projeto implementado pelo PNUD para o setor de espumas financiou a adequação de cerca de 360 pequenas e médias empresas, entre elas a Furgão Ibiporã, que adaptou 140 unidades (entregues até agosto/2021) de furgões refrigerados com tecnologia que não agride a camada de ozônio. A expectativa da empresa é de produzir cerca de 40 furgões até o fim do ano. Essas carrocerias são responsáveis pelo transporte das vacinas contra Covid-19 para diversos municípios brasileiros.

Para Ricardo Gabriel, gerente comercial da Ibiporã, graças ao programa, foi possível realizar adaptações e modificações no processo de produção e nos equipamentos da empresa. Além disso, a Furgão Ibiporã recebeu capacitação técnica para a utilização de HFO. “Entendemos que a eliminação de substâncias nocivas, como os HCFCs, colabora para o bem-estar da humanidade. Então, o programa tem nos ajudado a respeitar e a cumprir o Protocolo de Montreal, em que são determinadas as metas de eliminação dos elementos destruidores da camada de ozônio”.

A Ibiporã finalizou esse processo de conversão industrial para outras substâncias alternativas, como os HFOs, em julho de 2019, saindo na frente das demais empresas, que finalizaram o processo no fim do mesmo ano e o no início do ano seguinte.

TECNOLOGIA

A tecnologia empregada na produção desses furgões que resulta na utilização de materiais isentos de gases que afetam a camada de ozônio e potencializam o efeito estufa é fornecida pela área de Poliuretanos da Dow, responsável pelo desenvolvimento de inovações para atender aos rígidos parâmetros do mercado de transporte refrigerado. O uso de tecnologia avançada em poliuretano, um dos materiais mais versáteis da indústria plástica, permite a criação de soluções especiais em aplicações para a chamada cadeia do frio – processos que incluem ciclos de manutenção, armazenamento, transporte, condições e garantia de conservação de produtos congelados e refrigerados.

“A versatilidade de nossas soluções para espumas de poliuretano possibilitam excelentes propriedades de isolamento térmico, força estrutural e aderência, fazendo com que sejam ideais para aumentar a eficiência energética de todos os processos da cadeia do frio, reduzir custos de operação e preencher cavidades e estruturas de diversos formatos, beneficiando a refrigeração durante o transporte e armazenamento de diferentes produtos, incluindo as vacinas contra a Covid-19”, explica Edilson Machado, diretor de Marketing do Negócio de Poliuretanos da Dow.

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