Por Julio Di Madeo
Com as lojas físicas fechadas, as medidas de restrições de circulação do ano de 2020, muitas empresas precisaram se reinventar e de adequar ao ambiente digital – que é onde o seu cliente esteve mais presente durante este período.
Já outro relatório, dessa vez de 2021, realizado pela Ebit Nielsen aponta que no primeiro semestre as compras virtuais chegaram a marca de R$ 53,4 bilhões se comparado ao mesmo período do ano passado. Ainda segundo a pesquisa, os setores de lojas de departamento e esportivos dispararam as buscas, seguidos pelos itens de Petshop e alimentação.Segundo o estudo Recovery Insights, feita por uma empresa de cartão de crédito, o e-commerce teve uma expansão de 75% em 2020 apenas no Brasil e relacionada a esta bandeira de cartão e representou 11% das vendas no varejo no período, ante 6% no período antes da pandemia.
O maior acesso a estas buscas e compras foi realizado pelos aparelhos de celulares. Sem dúvida, os números refletem uma nova tendência surgindo.
Durante a pandemia, grandes varejistas abriram suas plataformas para pequenos negócios divulgarem seus produtos e também ofereceram vários benefícios como meses grátis em streaming, frete grátis e outros.
Tudo isso, aliado a praticidade de ver detalhes dos produtos, especificações, comentários de outros compradores e por muitas vezes, sem custos nas entregas, deixaram as compras pela internet mais atrativas e tornaram a experiência de compra mais viável.
As compras de e-commerces vieram pra ficar e cabe agora às empresas se adequarem a esse novo movimento e surfarem na onda da internet – independente da volta dos negócios presenciais. É preciso planejar todas as pontas: logística, produtos, entrega, atendimento, suporte. Todos têm um papel importante para engajar o cliente e a internet pode ser a principal aliada para alavancar as vendas em qualquer situação, seja ela de crise ou não.