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Nota à imprensa

6 de Março de 2021

Continuamos discordando de medidas indiscriminadas para todo o estado, uma vez que prejudicam regiões que têm conseguido conter melhor a evolução da pandemia. Destacamos, ainda, que o agravamento da crise social, econômica e do desemprego que virão com as novas medidas é também resultado da falta de consciência de quem segue frequentando festas e aglomerações e insiste em não seguir as recomendações sobre uso de máscaras e distanciamento social.

A falta de exemplo do governo federal, o desinteresse na disponibilização de vacinas e a descoordenação por parte do Ministério da Saúde para aplicar medidas de combate à doença, somados ao desinvestimento nos leitos de UTI, que chegaram a apenas 10% do que se teve em 2020, pioram o cenário.

Por parte do governo do estado, além da insensibilidade no aumento do ICMS, que castiga ainda mais os empreendedores, destacamos a demora em definir medidas para coibir viagens e aglomerações no final do ano e no Carnaval e o atraso em definir um toque de recolher que incluísse a participação do efetivo da Polícia Militar na fiscalização.

Entendemos que recursos materiais e humanos não são ilimitados, mas destacamos que o poder público municipal precisa articular um plano para disponibilização de novos leitos de UTI Covid-19.

Além disso, questões como a falta de segurança para os usuários do transporte coletivo, mesmo depois de mais de 12 meses de pandemia, ainda não foram equacionadas.

Neste momento mais grave da pandemia, seguimos cobrando oficialmente o poder público que retome as medidas de flexibilização trabalhista pela manutenção dos empregos, libere linhas de crédito com carência estendida para empresas, defina novas medidas de desoneração de impostos e se apresse na aprovação de um novo auxílio emergencial.

Entendemos que é um momento de união de esforços e sacrifícios para que as medidas sejam de fato efetivas e para que possamos reduzir os índices da pandemia para uma nova retomada de nossas atividades.

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