Inegavelmente vivemos ainda um estado que deve ser de alerta total com a pandemia, com índices instáveis e sem a garantia de vacinação em massa a curto prazo. Preocupante para a saúde e para a economia da maioria dos países, incluindo os mais desenvolvidos.
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Voltando à minha experiência, estive no México no início do ano e percebi como as pessoas “incorporaram” totalmente às suas rotinas as medidas de prevenção e estão vivendo de uma forma muito próxima ao momento pré-pandêmico. Isso inclui hotéis operando quase normalmente, espetáculos em cartaz nos teatros – com atores atuando com máscaras e distanciamento respeitado, shows nos mesmos moldes (limitações, controle de temperatura), bares e restaurantes abertos com horários livres - todos disponibilizando cardápios em QR Code – e seguindo cada um sua estratégia de funcionamento. Sempre com restrições, mas ninguém parado.
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Não falo aqui baseado em estudos ou se a conduta é a mais acertada neste momento. Mas a experiência trouxe realmente um alívio de que é possível ativar sim alguns segmentos numa nova e adaptada realidade.
E outro detalhe: muito diferente do Brasil é que – apesar de noticiar sobre a pandemia – o foco da mídia nos casos de infecção e óbitos é bem menor. Fala-se muito sobre perspectivas e o cotidiano fora Covid.
Uma faca de dois gumes? Pode ser. Mas uma forma de enfrentar o momento, que tem sustentado setores que estão praticamente esquecidos no Brasil como o hoteleiro/turismo, o de eventos e o artístico.
