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Realidade Aumentada: Allan Gregorio fala sobre a revolução tecnológica para os próximos anos

15 de Janeiro de 2021

Em alta devido às ferramentas disponíveis nas redes sociais e no universo de games como Harry Potter e Pokémon Go, a realidade aumentada está cada vez mais presente não apenas nos jogos, mas em diversas outras aplicações. Por isso, assim como empresas do setor de games, gigantes de tecnologia como o Facebook e a Apple têm investido milhões de dólares neste recurso, que conquista cada vez mais a adesão do usuário. Mas qual é o futuro da indústria da realidade virtual e aumentada?

O designer e criador de filtros de realidade aumentada, Allan Gregorio, que acumula quase 400 milhões de impressões de seus filtros de AR nas redes sociais, aponta que a ferramenta não apenas estará cada vez mais presente na nossa vida, mas ganhará também usos diversos. “A realidade aumentada vai permitir a empresas e marcas alcançarem seus clientes de uma forma inovadora, com experiências cada vez mais imersivas. Hoje o uso destas ferramentas é muito voltado para o entretenimento, jogos e afins, mas as possibilidades são infinitas, desde o uso na medicina até na educação.”

Allan Gregorio aponta 4 tendências para o futuro da indústria da realidade aumentada, tendo em consideração as mais recentes tecnologias e avanços tecnológicos que estão a caminho nos próximos anos. Confira:

1. O crescimento da realidade aumentada (AR) deve impulsionar a realidade virtual (VR)

Muitas pessoas especulam que a VR também não tem maior adesão porque não pode ser usada em público ou em conjunto com outras atividades, sendo as experiências do usuário essencialmente individuais. Assim, ao viabilizar a jogabilidade conjunta, como em Pokémon GO, a AR é imaginada como um impulsionador da VR.

É possível que a AR seja muito maior que a VR em alguns anos, porque o uso cotidiano da AR proporcionará novas experiências. Dessa forma, o conteúdo e as experiências de VR serão melhores e com mais apelo ao público em geral, deixando de lado as aplicações atuais de nicho.

2. Headsets de realidade virtual (VR) podem ser populares

Hoje, o preço dos headsets é, sobretudo, um dos motivos pelos quais a VR ainda não “decolou”. Para enfrentar a realidade, os fabricantes estão desenvolvendo dispositivos autônomos, para torná-lo mais acessíveis ao bolso do consumidor. O Oculus Go, do Facebook, é uma das principais apostas. Dependendo do sucesso deste produto — lançado há poucos meses nos Estados Unidos –, será possível verificar como a indústria avançará.

Dispositivos como o Oculus, permitem ao usuário uma experiência totalmente imersiva em um ambiente de realidade virtual, levando a experiência a um nível jamais visto.

3. A realidade virtual e aumentada oferecerão experiências ilimitadas

Embora hoje as aplicações de VR e AR ainda sejam limitadas, em virtude do poder de processamento dos computadores, imagine a indústria daqui a alguns anos, com as novas tecnologias que estão a caminho. Possivelmente, será um mundo completamente imersivo, com espaços mentais renderizados. Um universo no qual o único limite será a imaginação.

4. Redes 5G serão a porta de entrada de experiências incríveis

Atualmente, os desenvolvedores de realidade aumentada e virtual são limitados por vários fatores. Entre eles estão a eficiência térmica, os sensores e as tecnologias multimídia. No entanto, a verdadeira porta de entrada para experiências ilimitadas incríveis serão as redes 5G.
Na rede 5G, a velocidade de transferência de dados é projetada para ser cerca de 10 vezes maior do que a 4G. Logo, podemos esperar uma transmissão muito mais rápida de imagens, vídeos e conteúdo imersivo, potencializando o processamento de AR em tempo real.

A rede 5G é o combustível que levará a inovações extraordinárias. E não apenas na realidade virtual e aumentada. Mas também em tecnologias mais amplas, como Internet das Coisas (Internet of Things), o que poderá transformar radicalmente a maneira como nos conectamos uns com os outros.

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