Artista plástico é utilizado como referência por professores para produções artísticas dos alunos
Rafael Rocha é um artista conhecido no Brasil por suas obras que retratam aspectos regionais do país, e são comercializadas tanto em território nacional como no exterior. Mas o seu trabalho junto às escolas de ensino fundamental, ensino médio e até mesmo universidades tem sido destaque no setor da educação pela adesão dos alunos e aos grandes projetos feitos a partir do trabalho do artista.
A educação artística possui uma grande importância no processo de desenvolvimento dos jovens. Através dela é possível que os estudantes expressem melhor os seus sentimentos, organizem os pensamentos, estimule a criatividade, dentre outras características.
Uma das práticas que mais obtém engajamento dos alunos são justamente as releituras de obras de arte, que são produzidas pelos próprios estudantes, formando grandes exposições.
As obras de Rafael são utilizadas como inspiração para os alunos produzirem as releituras, e o artista também envia mensagens para ajudar e incentivar os projetos.
“Esse movimento foi orgânico, não foi planejado. Eu percebi que a minha arte não agradava somente ao público, como também aos jovens. Eu comecei a receber mensagens de professores que falavam sobre os trabalhos nas escolas e passei a acompanhar algumas coisas muito bacanas que eles faziam”, declara Rafael Rocha.
As redes sociais tiveram um papel fundamental para esse trabalho acontecer. No começo os professores entravam em contato com o artista para tratar sobre o assunto, depois as editoras Moderna e Positivo exibiram as obras em livros didáticos, assim como a Acrilex estampou em seu catálogo anual para escolas.
Dessa forma, as obras de Rafael têm sido utilizadas como inspiração para os alunos, temas de avaliações, trabalhos de conclusão de curso e meios para desenvolver desde crianças até jovens que buscam viver da sua produção artística.
“O que me chama atenção são as exposições que fazem depois das releituras prontas. São exposições que reuniam famílias, não apenas os alunos e professores. É muito legal esse contato e participar ao menos um pouco dessa parte do desenvolvimento deles (alunos)”, concluí o artista plástico.