Colaboradores - Julio Di Madeo

Onde está o dinheiro na Pandemia?

6 de Agosto de 2020

Por Julio Di Madeo

Com a crise que arrebatou o mundo e forçou o isolamento social, novos hábitos de consumo vieram à tona e com eles a pujança de setores que se reinventaram ou se adaptaram às novas necessidades trazendo soluções ao invés de problemas. Como diz a frase, enquanto uns choram, outros vendem lenços. E quem está vendendo nesta crise? 

O home office, por exemplo, impulsionou uma cadeia inteira porque muitos consumidores tiraram sonhos da gaveta ou passaram a sonhar mais com conforto e funcionalidade dos lares. Com mais tempo em casa, aquela reforma ou ampliação pôde ser feita e acompanhada de perto. 

O delivery deixou de ser uma via de acesso ao sanduíche nosso de cada dia e passou a ser o elo entre salas de jantares das casas e restaurantes renomados, alta gastronomia, bebidas e sobremesas. Chefs criaram pratos, adaptaram seus cardápios e as embalagens passaram a ser fator fundamental para que esta qualidade chegue intacta, quente e saborosa.  

O setor farmacêutico, tido como essencial, viu suas vendas de remédios focados em aumento de imunidade crescerem exorbitantemente.  

O imóvel, em compra e venda, se consagra em tempos difíceis no mais seguro investimento quando o cenário está incerto. O setor, que não parou, viu a oportunidade de se reinventar com visitas virtuais, vendas de forma direta e mais uma vez, as grandes e sólidas marcas foram as escolhidas para o emprego dos recursos de quem buscou solidez.  

Muito se fala em se “reinventar”, prefiro a palavra “adaptar”.

Estamos adaptando nossos negócios também a hábitos de consumo já existentes, mas antes talvez pouco utilizados ou explorados. 

Acredito que essa nova era do consumo digital veio para ficar, só foi acelerada pelo cenário que estamos vivendo. É fato. 

Apesar do momento de incertezas e não sabermos o tamanho do impacto na economia mundial, podemos afirmar sim, que muitas oportunidades surgirão.  

 

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