Os pequenos pés do bebê, com toda sua delicadeza, passam diariamente por processos de transformação normais no desenvolvimento infantil. É comum também que os pais fiquem apreensivos em relação à normalidade dos pezinhos, porém é preciso entender o que é normal e o que é um quadro que necessite de atenção.
Um dos temas que frequentemente causam dúvidas nos adultos é o pé chato em bebê. Afinal, o pé de bebê é plano? Como é a curvatura considerada normal? Qual o melhor calçado para bebê andar? Respondemos essas e outras perguntas abaixo, confira!
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Como saber se o bebê tem pé chato?
Antes de mais nada, é preciso ter em mente que todo bebê tem o pé chato. O pé plano em bebê de 1 ano, por exemplo, é algo perfeitamente normal pois a formação do arco do pezinho é desenvolvido conforme a criança cresce e recebe estímulos para essa formação. As coisas só começam a mudar, visualmente, um pouquinho mais tarde: o pé chato em bebê começa a ter uma transformação visível por volta dos 2 anos, aproximadamente, o arco do pé vai sendo modelado e criado conforme a estrutura muscular de cada criança e os estímulos que ela recebe para essa formação.
Portanto, só é possível ter certeza de que seu filho tem mesmo pé chato por volta dos 5 anos de idade, momento em que é possível definir claramente o diagnóstico junto a ortopedistas pediátricos e verificar a ausência ou desenvolvimento ineficaz da curvatura do pé.
"Pesquisas afirmam que somente 2% das crianças nascem com problemas nos pés, e dentre esses 2% aparecem diversas alterações, inclusive o pé plano. Nos demais casos os problemas são adquiridos e acarretados por um desenvolvimento ineficaz, causado principalmente por falta de estímulo muscular necessário e pelo uso de calçados inadequados que não respeitam a morfologia dos pezinhos”, explica Ana Paula Lage, CEO da Noeh, marca de calçados funcionais para bebês.
Como o pé do bebê é extremamente flexível - ainda não tem todos os ossos formados pois está em desenvolvimento - ele é afetado por qualquer restrição ou falta de estímulo, alterando a formação natural e causando anormalidade. “Estudos científicos afirmam que mais de 40% dos adultos sabem que tem problemas nos pés, dentre eles o pé plano (sem contar os que acham que pisada torta e outros problemas "comuns" não são problemas) e mais de 70% das crianças chegam aos 7 anos com problemas nos pés devido a um mal desenvolvimento”, ressalta Ana Paula Lage. Outros estudos afirmam que médicos estimam que algo em torno de 10% da população adulta tem pé chato. Portanto, correlacionando os números das informações científicas, é possível afirmar que no mínimo 25% dos problemas nos pés são pés planos.
Quais são os sintomas do pé chato?
O arco do pé tem como função distribuir o peso do corpo e ajudar na absorção de impactos, portanto se por algum motivo você perceber que seu filho não gosta de ficar em pé ou caminhar e sempre pede o colo, talvez possa ser um indício de desconforto com o pé plano. Desequilíbrio e “joelhos para dentro” também podem indicar o problema. No entanto, só o ortopedista poderá afirmar.
Vale afirmar, que as consequências do pé plano são tão significantes que exército nenhum no mundo permitem a admissão de soldados com pés planos por saber que é uma causa de incapacidades. O pé é a base do corpo humano, uma base mal desenvolvida reverbera em todo o corpo.
Quais são os calçados adequados para bebês?
Escolher o calçado ideal é algo importante a vida toda, principalmente para o pé do bebê, que está em formação. Essa é a época mais importante para garantir a saúde dos pés e o correto desenvolvimento da estrutura musculoesquelética. Mas como escolher o melhor sapato para o bebê andar?
Existem alguns fatores que devem ser considerados na escolha do sapato para o bebê aprender a andar. Antes de mais nada, o calçado deve ser flexível, acompanhando a movimentação do pé durante o caminhar. Logo que o bebê começa a dar seus primeiros passinhos, é preciso que o calçado também seja antiderrapante, evitando escorregões e quedas.
É preciso deixar de lado o hábito de comprar sapatos de número maior para que durem mais. Isso pode forçar o pé da criança para se equilibrar e também desestabilizá-la, causando quedas. A numeração do sapato para bebê dever se adequada ao tamanho do pé. Caso fique em dúvida sobre o número, meça o pé com uma régua ou fita métrica antes de comprar o sapatinho e verifique a tabela de numeração da marca. “Um calçado maior acrescenta um volume nos pés que a criança não está acostumada, gerando tropeções e desequilíbrios (como o uso de um sapato de palhaço), além de deixar uma folga dentro do sapato que favorece torções”, aponta Ana Paula.
E aquela história de que andar descalço na grama, na terra e no chão ajuda a fortalecer a musculatura e a definir a curvatura do pé? Ela é verdadeira! No entanto, principalmente nas grandes cidades, é muito difícil ter um espaço que permita esse tipo de contato do bebê com o solo em segurança. Como solução a Noeh, única empresa de sapatinhos com tecnologia criada por pesquisadores e doutores e testada cientificamente em bebês. A Noeh oferece aos pezinhos uma experiência similar ao padrão da caminhada descalça em terreno natural, como se a criança estivesse andando descalço na areia fina da praia, estimulando a formação correta dos pezinhos, melhorando o equilíbrio e a segurança e, consequentemente, diminuindo quedas e contribuindo para a formação correta dos pezinhos. Dito isso, com a escolha certa e o calçado ideal, seu pequeno vai muito mais longe!
