O uso de banda larga móvel está aumentando a uma taxa de 30% ao ano, o que faz dela a tecnologia que mais cresce na história, afirmou o novo relatório de ‘Estado da Banda Larga’ da União Internacional de Telecomunicações (UIT) e da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) lançado no sábado (21).
Até o final de 2013, haverá três vezes mais conexões de banda larga móvel do que conexões de banda larga fixa, estima o relatório.
Singapura lidera o uso de banda larga móvel per capita no mundo com 123,3% de conexões. Já a Suíça lidera nas conexões de banda larga fixa per capita, com mais de 40%. A Coreia do Sul continua tendo a mais alta penetração doméstica de banda larga, com mais de 97% das casas equipadas com essa tecnologia.
O Brasil ocupa a 44ª posição no ranking mundial de penetração da banda larga móvel per capita, com 36,6%, e a 25ª posição no percentual de domicílios com internet entre os países em desenvolvimento, como 45,4% dos lares equipados com essa ferramenta.
Em termos do uso da internet, já existem mais de 70 países onde mais de 50% da população está online. Os dez principais estão todos localizados na Europa, com exceção da Nova Zelândia, que ocupa a 8ª posição e o Catar na 10ª posição. O Brasil está na 72ª posição com 49,8% da população online.
“Enquanto mais e mais pessoas estão online, mais de 90% dos habitantes dos 49 países menos desenvolvidos do mundo permanecem totalmente desconectados”, disse o secretário-geral da UIT, Hamadoun I. Touré.
“A internet e, particularmente a banda larga, se tornou uma ferramenta fundamental para o desenvolvimento social e econômico e precisa ser priorizada, mesmo nas nações mais pobres do mundo. Tecnologia combinada com conteúdo e serviços relevantes podem nos ajudar a fechar as lacunas de desenvolvimento em áreas como saúde, educação, gestão ambiental e capacitação de gênero”, acrescentou.
Pela primeira vez, o relatório também inclui um novo dado, a igualdade de gênero no acesso à banda larga até o ano de 2020. Segundo a UIT, no geral, as mulheres são menos propensas a ter acesso à tecnologia do que os homens.
A agência de telecomunicações da ONU acrescentou ainda que, enquanto a diferença é relativamente pequena nos países desenvolvidos, ela é enorme nos países de baixo desenvolvimento.
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