O paulistano Benjamin Cattan começou sua carreira vitoriosa de ator e diretor no cinema nacional com um pequeno papel no filme “Uma Pulga na Balança”, de 1953.
Um dos pioneiros da TV brasileira, Benjamin Cattan foi presença constante como diretor e ator no “TV de Vanguarda” da Rede Tupi de Televisão.
Ainda no cinema ele fez o Zeca de “Moral em Concordata” de 1959, mas só voltaria ao cinema 10 anos depois na comédia “Golias Contra o Homem das Bolinhas” ao lado de Ronald Golias.
No início dos anos 1970, Cattan escreveu duas novelas para a Rede Tupi: “Simplesmente Maria”, que ele também dirigiu, estrelada por Yoná Magalhães e Carlos Alberto, uma das mais longas da emissora, e em seguida “Hospital” com Stênio Garcia, Glauce Rocha e Maria Isabel de Lizandra.
Ainda nos anos 1970 ele atuou como ator na novela “Vitória Bonelli” e voltou ao cinema, de onde não saiu mais, participando de um filme atrás do outro. Foi assim que na telona ele pode ser visto com destaque em “Lilian M: Relatório Confidencial”; “Possuídas pelo Pecado”; “Tiradentes, o Mártir da Independência”; “Uma Estranha Forma de Amar”; “Noite em Chamas” e “A Força dos Sentidos”.
Na televisão, como ator, Benjamin Cattan também esteve na primeira versão de “Cabocla”, na TV Globo; em “Dulcinéia Vai à Guerra, na TV Bandeirantes; na minissérie “Avenida Paulista” e nas novelas “Sassaricando” e “O Salvador da Pátria”, todas na Globo.
No cinema, o veterano ator ainda esteve com destaque nos filmes “Amor, Palavra Prostituta”; “O Beijo da Mulher Aranha”; “O País dos Tenentes”; “Dias Melhores Virão” e “Os Trapalhões na Terra dos Monstros”.
Seus últimos trabalhos foram na televisão onde fez as novelas “Gente Fina”; “Araponga” e “Felicidade”, além da minissérie “As Noivas de Copacabana” em 1992.
Benjamin Cattan faleceu aos 69 anos de idade, vitimado por um acidente vascular circulatório.