Também conhecido por seu ativismo social, o artista é co-fundador da Central Única das Favelas (CUFA), ONG que presta ajuda a pessoas de baixa renda em todo o Brasil. Seu lado profissional ainda se estende para a literatura, o cinema e a televisão.
MV Bill conta à Máquina sobre essa característica eclética de sua carreira. “Eu sabia que a música não me deixaria ir para todos os lugares, e acabei me apegando a outras coisas que me levaram à literatura, ao ativismo social e às questões do documentário”, diz, referindo-se ao famoso documentário ‘Falcão – Meninos do Tráfico’, produzido por ele e seu empresário Celso Athayde.
Além de comentar o seu trabalho, o rapper desabafa sobre a revolta que sentiu quando seu pai saiu de casa. “Eu com 15 anos me vi na posição de ter que assumir a casa, sem escolaridade, sem emprego, sem nada”.
O artista revela ao apresentador Fabrício Carpinejar uma de suas fragilidades e por que ainda não quis ser pai. Ele ainda comenta sobre quando foi acusado de estupro. “É muito difícil ser acusado. Pessoas como eu, com meu biótipo, dificilmente têm credibilidade na sociedade brasileira”.
Sobre o episódio, o rapper afirma que “os reacionários esperam um motivo para apontar o dedo e dizer que sou vítima do ambiente onde vivo”. Conheça ainda mais sobre MV Bill, na próxima edição de ‘A Máquina’.