O programa ‘A Máquina’ desta terça-feira (13/08), às 23h30, captura o autor de histórias em quadrinhos Lourenço Mutarelli.
O trabalho underground do artista rendeu-lhe diversos prêmios, dentre eles o Troféu HQ Mix. Lourenço também é admirado por sua atuação no cinema, na literatura e no teatro. ‘O Cheiro do Ralo’ é um de seus livros adaptado para as telas, aclamado pela crítica e pelo público na época de estreia, em 2007.
No programa, o convidado conversa com Fabrício Carpinejar sobre a marca sombria em seus trabalhos. “Eu acho que é uma literatura do pânico, mesmo que eu não queira”. Ainda assim, ressalta: “Acho humor fundamental. Gosto de rir do que as pessoas não riram, até como defesa. Em muitas situações em que sinto que vou me comover, faço uma piada para não mostrar minha fraqueza”.
Durante a entrevista, Mutarelli relembra o período em que trabalhou nos estúdios de Maurício de Sousa. “Ele tinha uma gibiteca para os funcionários onde eu conheci o quadrinho contemporâneo, e foi isso que me fez querer fazer quadrinhos”, conta.
No quadro ‘O que só eu vejo’, o artista fala sobre como a arte o ajudou durante a depressão. “Desenhos me acalmam muito, foi minha terapia”. Quanto a seus três desejos, o prisioneiro da Máquina surpreende ao não saber o que pedir. “As coisas que eu desejo, eu alcanço, porque são coisas banais”, afirma humildemente.
Lourenço escolhe falar do quadrinista Laerte no quadro ‘Inimigo Secreto’. Outras revelações do artista, você assiste na próxima edição de ‘A Máquina’, terça-feira, 13 de agosto, às 23h30.