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Habitações ribeirinhas estão no foco do Repórter Eco deste domingo

2 de Agosto de 2013

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Em 250 fotografias expostas no Museu da Casa Brasileira, em São Paulo, o fotógrafo Eduardo Girão faz um retrato de como os povos da Amazônia sabem conviver com a natureza, respeitando seus ciclos. O Repórter Eco deste domingo (4/8) traz uma reportagem sobre o projeto que está mapeando as moradias no país. O programa vai ao ar às 17h30, na TV Cultura.

As fotos de Eduardo Girão, que estão na exposição Casas do Brasil 2013 - habitação ribeirinha na Amazônia, revelam aspectos da arquitetura das habitações ribeirinhas na região de Nhamundá, na divisa com o estado do Pará, e ainda contam como as pessoas do lugar se locomovem, já que a água é o caminho natural. “As estradas são todas de água, então tem vários tipos de barco e todo mundo tem que ter um para fazer qualquer coisa e sair”. Ele conta que os garotos não aprendem a andar de bicicleta. “A primeira coisa que eles aprendem é usar o remo”.

Como a água é o elemento dominante na região, tudo gira em torno dela e Girão faz um retrato do estilo de vida dos moradores. “Desde a moradia até a produção, o trabalho, as escolas, tudo depende da água, porque a variação é muito grande entre a baixa e a alta. Se a água subiu demais eles têm que sair, se a água baixou, eles voltam".  Por isso, as construções se adaptam às condições do ambiente. São as palafitas e as casas de madeira construídas com madeira da região.

A simplicidade da população impressionou o fotógrafo, que declara : “Essa simplicidade nos faz refletir sobre o modo de vida na cidade e os estímulos ao consumismo.”

Outra reportagem do Repórter Eco trata do verde na cidade Campinas, interior de São Paulo. O lugar ganhou o primeiro mapa que mostra quantas árvores existem nas ruas e onde estão localizadas. A pesquisa foi desenvolvida pela Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), com monitoramento por satélite. As imagens revelam a distribuição de árvores no município. O engenheiro agrônomo Ivan Álvarez, coordenador do projeto, afirma: "A gente pode entender aonde tá faltando árvore, aonde tem mais, aonde tem menos, aonde precisa ser mais preservado e aonde a gente precisa colocar os nossos esforços para aumentar o plantio”.

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