Na noite do dia 11 de maio (quinta–feira) a Comissão de Direito Médico da Ordem dos Advogados do Brasil, Seção São Paulo reuniu-se para discutir sobre o VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA.
Membros da Comissão de Direito Médico da OAB/SP |
Arquivo Pessoal |
Maria Luiza Gorga/Divulgação |
VIOLÊNCIA OBSTETRÍCA
Dra. Maria Luiza Gorga, membro efetivo da Comissão de Direito Médico, mestre em Direito Penal pela Universidade de São Paulo, pós Graduada em Direitos Fundamentais pela Universidade de Coimbra e advogada criminal, ressaltou a importância de toda mulher saber dos seus direitos.
“Na hora que você estava fazendo, você não tava gritando desse jeito, né?”
“Não chora não, porque ano que vem você tá aqui de novo.”
“Se você continuar com essa frescura, eu não vou te atender.”
“Na hora de fazer, você gostou, né?”
“Cala a boca! Fica quieta, senão vou te furar todinha.
O QUE?
EXEMPLOS
QUESTÕES POLÊMICAS: a espisiotomia e a manobra de Kristeller
A manobra de Kristeller, de acordo com as mulheres práticas e conforme orientação do Ministério da Saúde, não deve ser utilizada, por ser inadequada, consistir violência para com a mãe, e poder gerar efeitos negativos no nascituro.
Já a episiotomia possui algumas indicações, devendo-se combater seu uso indiscriminado (No Brasil, ocorre em mais de 90% dos partos) e pouco cuidado tomado em sua execução e pós-operatório. Além disso, deve-se abolir a prática do “ponto do marido”
Quais são os direitos das gestantes?
Exemplo disso é a utilização de vestuário adequado, bem como a não invasão do espaço para servir de “sala de aula” sem consentimento.
O QUE FAZER?
Denúncia ao conselho da Classe
Possibilidade de acesso ao Poder Judiciário, ações civis por danos morais, materiais e estéticos; ações penais e injúria e lesão corporal.
As diretrizes de Assistência ao Parto Normal
Trabalho baseado em evidências científicas e colaboração de diversos profissionais.
Tem como objetivo permitir que a mulher tenha maior poder de decisão sobre o nascimento do seu filho.
Seu cumprimento é obrigatório, não são apenas recomendações sem poder vinculante.
Medidas que devem ser incorporadas
Devem ser evitados:
Corte precoce do cordão umbilical (os médicos deverão esperar de 1 a 5 minutos ou até cessar a pulsação).
Dúvidas entre em contato com Dra. Maria Luiza Gorga
Contato: marialuiza.gorga@ffernandes.adv.br/ marialuiza.gorga@ffernandes