Nossa imaginação nos permite engendrar diversos tipos de criaturas: índios azuis, mulheres elásticas, seres humanos com cabeças de animais irracionais, figuras que nos remetem à nossa infância e muitos outros. Com muita técnica, alguns artistas conseguem concretizar esses conceitos que antes só povoavam nossas mentes.
A exposição “Personificação” traz como unidade central a ideia do personagem. O nome faz referência ao conceito da figura de linguagem que consiste em atribuir sentimentos ou ações características dos seres humanos a objetos inanimados os seres irracionais. E é isso que fazem os artistas da exibição: dão vida, emoções, sentimentos e história a suas obras.
As visões sobre a natureza do homem e das coisas do mundo do paulista aGrossi, a linguagem poética de Apolo Torres, a perspectiva lúdica e bem humorada de Caio Morel, a crítica do grafiteiro Cranio e as memórias coloridas de Val Schneider estarão expostas na galeria do Clube Hebraica, na capital paulista, a partir do dia 7 de julho, domingo.
A abertura acontecerá no sábado, 6 de julho, a partir das 12h e contará com a presença dos artistas. A curadoria da exposição é de Allan Szacher, idealizador da Zupi, grande referência no mundo das artes hoje em dia.
Sobre os artistas
aGrossi
Andrey Gustavo Rossi, natural de Porto Ferreira (SP) é um artista plástico que busca explanar a forma como uma ação pictórica natural revela a expressão máxima de um suporte, onde hoje procura locar suas figuras e expressar seus conceitos e visão sobre a natureza do homem e das coisas do mundo.
Apolo Torres
O fine artist e ilustrador Apolo Torres é paulistano e tem um trabalho fundamentalmente urbano. Trabalha sempre com os planos de perspectiva, fazendo com que a superfície pictórica se integre ao restante das figuras, seja na forma de chão, céu, água, muro ou até mesmo a própria superfície da tela.
Caio Morel
Formado em Publicidade e Propaganda, o paulistano Caio Morel faz sucesso por onde passa com suas esculturas de personagens famosos. Com seu estúdio de modelagem, pretende mostrar ao público como esta prática pode ser alçada ao patamar de arte, porém sem ser elitista ao ponto de ninguém poder desfrutá-la.
Cranio
Fabio Oliveira, mais conhecido como Cranio, nasceu em 1982. O artista cresceu na zona norte de São Paulo e considera que o meio foi sua maior influência. Foi no ano de 1998 que Fabio começou a cobrir o cinza dos muros e, além de sprays, ele leva em sua mochila muita criatividade e bom humor. É o autor dos famosos índios azuis presentes em diversos muros da cidade.
Val Schneider
Com tinta aquarela, acrílica e água, a gaúcha dá vida a lúdicas meninas que vivem ao redor da natureza. Nascida e criada no interior, em meio a natureza e brinquedos artesanais, Val revela uma delicadeza que também pode ser vista em seu trabalho com moda e teatro.
Sobre o curador
Allan Szacher é paulistano e idealizador da Zupi, o maior crossmedia de arte e criatividade do Brasil. Formado em Propaganda & Marketing pela FAAP e em Artes Gráficas pela Billy Blue School & Swinburne University na Austrália. Trabalha como artista gráfico, diretor de arte, editor, curador e art manager desde 1993.
SERVIÇO:
Exposição “Personificação”
Quando: de 7 de julho a 20 de agosto de 2013
Funcionamento: Terça a Domingo, das 8h às 20h
Onde: Galeria de Arte do Clube Hebraica – Rua Hungria, 1000, Pinheiros
Abertura: Sábado, 6 de julho, a partir das 12h
Contato: imprensa1@zupidesign.com
(11) 3926-0174
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