Colunistas - Zacarias Pagnanelli

Cartão de Visita: DHPP completa 30 anos

17 de Março de 2016

O DHPP (Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa) da Polícia Civil de São Paulo, responsável pela apuração e esclarecimento de diversos crimes de repercussão, como os casos “Maníaco do Parque”, Suzane Von Richthofen, Gil Rugai, a morte da advogada Mércia Nakashima, entre outros, está completando 30 anos de atividades.

Criado em 1986, o departamento possui cinco divisões: Homicídios, Proteção à Pessoa, Antissequestro, Administração e Assistência Policial, que conta com uma Unidade de Inteligência Policial.

 
Arles Gonçalves Junior, delegado Olim, Elisabete Sato e Zacarias Pagnanelli 
(foto: Beatriz Quintas)

Na tarde desta segunda-feira (14), a delegada de polícia e diretora do DHPP, Elisabete Sato, primeira mulher a dirigir o departamento, que é composto por 687 funcionários, prestou homenagem aos que têm mais tempo de casa. Em cerimônia no Palácio dos Bandeirantes, a delegada elogiou a dedicação, o comprometimento e serviços prestados pela equipe.

— Trabalhar no DHPP não é simplesmente desenvolver uma carga horária de trabalho policial, mas sim uma missão na sua plenitude.

O secretário de Segurança Pública, Alexandre de Moraes, que representou o governador Geraldo Alckmin, também prestou homenagem aos policiais civis.

— É um departamento importantíssimo da Polícia Civil que exporta competência, expertise, dedicação para desvendar os crimes mais graves que existem, que são os crimes contra a vida.

De 2013 até o ano passado, as equipes que atuam no DHPP receberam reforço de diversos equipamentos de informática e materiais para auxiliar na investigação criminal, além de um novo setor onde são produzidos retratos em 3D com progressão da idade e também é feita a reconstituição facial de vítimas, o Laboratório de Arte Forense, pioneiro na América Latina.

Segundo o delegado geral da Polícia Civil de São Paulo, Youssef Abou Chahin, que também discursou no evento, “para um policial ser completo, precisa passar pelo DHPP”.

— A investigação é dura e mexe com todos os sentidos, inclusive o emocional, pois muitas vezes se vincula às famílias de vítimas para esclarecer o crime e é necessário dar apoio psicológico à elas.

Ivan Dieb Miziara, superintendente da Polícia Técnico-Científica do Estado de São Paulo, Márcio Elias Rosa, procurador-geral de Justiça, Arles Gonçalves Junior, presidente da Comissão de Segurança Pública da OAB-SP, representando o presidente Marcos da Costa, Marilda Pansonato Pinheiro, presidente da Associação dos Delegados do Estado de São Paulo (ADPESP), o delegado Olim, presidente da Comissão de Segurança Pública e Assuntos Penitenciários e Zacarias Pagnanelli, Diretor Nacional Institucional, representando o presidente da Rede Record, Luiz Cláudio Costa, estiveram entre os convidados.

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