Aos 53 anos de idade, Zezé Di Camargo está no auge. De bem com a vida e confortável na própria pele, o cantor concedeu entrevista exclusiva à Revista PODER de março. No começo, um pouco tímido, mas alguns minutos depois já soltava a voz enquanto fazia as fotos.
Apesar de toda fama e sucesso dos 24 anos de carreira ao lado do irmão Luciano, Zezé não é arrogante. Tudo depende da forma com que as pessoas se aproximam dele. “Tem gente que acha que artista é Jesus Cristo, que leva um tapa e tem de virar o rosto para levar outro”, diz. Apesar de reconhecer que um de seus defeitos é falar o que pensa, principalmente nas redes sociais. Agora, após ser aconselhado por um amigo advogado, Zezé não responde às agressões de imediato. “Espero uma hora ou duas. Sou muito mais light e, quando percebo que a intenção é agredir, apago antes de ler ou respondo com piada”.
A impulsividade parece ser algo do passado de Zezé em outros aspectos também. Algumas vezes ele entrou na loja da Versace, em Paris, e foi separando tudo o que ainda não tinha no closet. “Eu era mais bobo e achava que chic era vestir grife da cabeça aos pés”, diz. O cantor não deixa de comprar coisas caras, mas se diz mais exigente e só leva o que realmente o lhe cai bem. Outra paixão que ficou no passado são os relógios de luxo. “Devo ter uns 56 modelos de marcas top”, entre elas Rolex, Cartier, além de um Parmigiani Fleurier e um Franck Muller feitos sob encomenda para o sertanejo. Ele inclusive planeja aproveitar melhor essa coleção. “O que eu quero mesmo é escolher uns dois ou três, leiloar os outros e doar o que arrecadar para alguma instituição”, conta. Zezé só não abre mão de um item atualmente: a blindagem dos carros – outra de suas paixões. “E não é porque sou o Zezé, mas porque o trânsito está muito violento”, explica.
Essa consciência pessoal e a atenção com o próprio bem-estar são recentes na rotina do cantor. Aos 14 anos ele já trabalhava para ajudar os pais a pagar o aluguel e, aos 19, estava casado com Zilú, que esperava a primeira filha do casal, Wanessa. “Eu não tive adolescência, assumi responsabilidade muito cedo. Quando passei dos 40, notei que só tinha vivido para os outros”, diz. Mas isso não é uma reclamação. Ao ser perguntado sobre o que ele seria se não fosse quem é hoje, Zezé diz: “Frustrado”.
A publicação, editada pelo Grupo Glamurama, estará nas bancas de todo o Brasil a partir do dia 11 de março.
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Tanto a nota como as fotos só podem ser utilizadas se creditadas à revista PODER tanto na nota como no crédito das fotos de Mauricio Nahas
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