Sabe quem Dançou?

Madonna e Passarinho vivem em um lugar, onde religião, roubos, prostituição, milícia e segredos se misturam e matar talvez seja a única maneira de sobreviver.Do mesmo autor de Blue Jeans e Zero de Conduta

Este espetáculo recebeu o Prêmio "TIMOCHENCO WEHBI" em 1990 como MELHOR TEXTO. E foi finalista de MELHOR TEXTO no PRÊMIO SHELL em 1991, tendo Clodovil Hernandes no papel principal.

Drama, comédia, romance , thriller policial , show e ação se misturam em um espetáculo nunca visto nesta cidade.

E agora este espetáculo retorna ao Teatro Paiol Cultural,  mesmo palco que estreou há 25 anos atrás, e segue em turnê por todo o Brasil.

A peça se passa no final dos anos 80 , mas trás mazelas que ainda são problemas nos dias atuais. Ainda que escrita há anos, possui personagens, contexto, linguagem e situações que se aplicam perfeitamente aos dias de hoje. A postura realista adotada na peça provoca choque e reflexão, sobre uma questão conhecida, mas muitas vezes ignorada: a marginalização de jovens de rua. Ela retrata mazelas da sociedade contando a história de Madonna, um homem que vive de pequenas contravenções: é receptador de objetos roubados. Ele ampara meninos que vivem da marginalidade em sua casa.Todos protegidos “ou não” por uma milícia, que resiste ao poder publico.  Nesse jogo de interesses a verdade de cada um se escancara. Acreditamos no teatro como ferramenta de conscientização

Observação: A peça tem diálogos e reações muito reais e impactantes. Não tem cenas de sexo, nem beijo, mas tem duas cenas muito rápidas e totalmente dentro do contexto da história de nudez de costas. Não aconselhável para menores de 18 anos.

Obrigado

Att,

Hermes Carpes

Ator/ Produtor Cultural
(021) 22538574 - 994003516

COMENTÁRIO sobre a peça teatral SABEM QUEM DANÇOU ?

Peças teatrais podem ser diferenciadas por diversos parâmetros (com ou sem patrocínio, drama ou comédia, com global e sem "global"), mas, independente de sua classificação, uma peça tem que ser feita por gente que entende o que é Teatro, e que se entrega ao ofício com talento e suor, com prazer e amor pelo que faz.

Essa tragicomédia, sem patrocínio e sem "global", me fez viver ótimos momentos nesse domingo no Teatro Glauce Rocha. 
Com texto realista, porém sem ser exagerado, essa peça mostra uma das facetas do submundo da sociedade, onde a lei da selva se impõe.
Todos no elenco cumprem à risca o que cada personagem propõe, e assim a estória é contada de tal forma que não há como desviar a atenção um instante sequer do que acontece no palco.