Colunistas - Rodolfo Bonventti

Era Uma Vez: A notícia ao vivo, todas as noites, em todo Brasil, via o Jornal Nacional

15 de Abril de 2014
Cid Moreira foi quem mais tempo ficou na bancada 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Em 1º de setembro de 1969, exatamente as 19h45, a TV Globo colocava no ar a primeira edição do “Jornal Nacional”, que em pouco tempo se tornaria o telejornal mais visto da televisão brasileira, de segunda a sábado.

Ele foi também o primeiro programa em rede nacional gerado na emissora no Rio de Janeiro e retransmitido para todas as emissoras da rede.

E nessa primeira edição estavam à frente do telejornal uma dupla que durante um bom tempo comandou as notícias todas as noites, os jornalistas Hilton Gomes e Cid Moreira, que terminava todas as primeiras edições do “Jornal Nacional” com a seguinte expressão: "É o Brasil ao vivo aí na sua casa. Boa noite".

Cid e Sérgio Chapelin marcaram época na bancada do telejornal

 

 

 

 

 

 

O “Jornal Nacional” é também o telejornal que acumula mais prêmios na nossa TV, e o seu nome foi na verdade uma homenagem ao seu primeiro patrocinador, o Banco Nacional.

A partir do início de 1972, o telejornal consagrou a dupla Cid Moreira e Sérgio Chapelin no seu comando, e inovou mais uma vez ao dar a primeira oportunidade para que uma mulher apresentasse um telejornal noturno em rede nacional, feito que coube à jornalista Márcia Mendes em um dia 08 de março de 1972, o Dia Internacional da Mulher.

O primeiro logo colorido do Jornal Nacional

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Foi ainda na década de 1970, mais precisamente em 1977, que pela primeira vez no telejornalismo nacional um repórter entrou ao vivo, e aqui o feito coube a Glória Maria, que durante muitos anos foi exclusiva do “Jornal Nacional”.

Após quase doze anos de parceria, Sérgio Chapelin foi contratado pelo SBT para fazer um programa de entrevistas e deu seu lugar na bancada do “Jornal Nacional” para Celso Freitas, que passou a fazer dobradinha com Cid Moreira por mais de cinco anos. Mas a dupla Cid-Chapelin volta a se reunir no final de 1989 e fica na bancada do mesmo até 1996, quando ambos deixam em definitivo a apresentação do telejornal.

 Celso Freitas foi quem substituiu Chapelin na bancada

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

E também inovando mais uma vez, a partir de 1996, a apresentação do telejornal passa para jornalistas que também cuidam da redação final e da pauta do “Jornal Nacional”, ao invés de serem somente noticiaristas ou leitores das notícias. É quando assumem a bancada William Bonner, que está até hoje, e Lilian Witte Fibe.

Márcia Mendes, já falecida, foi a primeira mulher a apresentar o JN

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Na próxima semana: A estreia de José Wilker nas novelas via Dias Gomes.

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