Cultura - Cinema

MATRIARCA: o filme

2 de Dezembro de 2021
Foto: Divulgação

Era uma um jovem casal Português, Dona Lurdes e Senhor António.
Após namoro e noivado, veio o casamento, resolveram constituir a sua própria família.
Assim, após o casamento decidiram viver na Quinta dos pais do Antônio na região de Barcelos, freguesia de Chorente, a famosa "QUINTA DA PEGADINHA".
A casa de pedras barrocas construída por volta 1730, era grande e confortável.
A quinta com muitas plantações e animais, o lugar perfeito para iniciar sua prole.
O norte de Portugal na região do Minho tem um clima diferenciado, um dos melhores climas da Europa para se viver.
Mas o foco da nossa história não é o filme da matriarca, mas sim nos bastidores da produção. Como um Diretor Brasileiro está furando a bolha e começando a filmar na Europa, contrariando todas as lógicas do pós COVID? Fuly já conhecido pelo público Brasileiro por obras como o filme de média metragem documental o "Carrancas do São Francisco", onde iniciou de fato como Diretor, "O Quilombo de Tarsila" sobre a relação da Pintora Brasileira Tarsila do Amaral  com o Bairro do Quilombo na cidade Paulista de Itupeva, até seu último filme, "A Guardiã das Pitayas", que o levou ao Prêmio Networking Internacional de Lisboa em 2019. 
Porém o que mais chama a atenção nestas produções e a forma em que esses conteúdos são produzidos.
São na verdade frutos de oficinas de imersão em audiovisual, ferramentas de ajuda social criadas por André Fuly como forma de propagar conhecimentos e experiências sobre produções profissionais, ao mesmo tempo ajudando pessoas em risco social a terem uma nova oportunidade, que os leve direto ao caminho do sucesso através de uma carreira sólida.
E acreditem, já são muitos casos de sucesso, muitos relatos de pessoas comuns, onde estas oficinas foram fatores de total mudança em suas vidas. Pessoas que encontraram nos conselhos e  no ombro amigo desse Diretor, uma nova oportunidade de mudança. 

Por quê Portugal?
Foi a pergunta que fizemos ao André Fuly, e a resposta foi bem convincente.
_ A muito que percebo nos imigrantes uma coisa que chamo de "depressão pós-imigracão".
Um comportamento que se desenvolve apartir das dificuldades de reinserção social.
Dificuldades com a cultura estrangeira, com as barreiras da língua, além das decepções pessoais e profissionais.
Isso tem levado muitas pessoas a caminhos difíceis, álcool, drogas, depressão.
Alguns voltam a seus países de origem, e levam o problema para suas famílias, outros continuam, e sem apoio psicológico, ficam sujeitos a toda sorte de problemas.
_ Portugal não é diferente.
Assim, criei esse projeto e convido pessoas que tenham interesse em em ajudar também.
Coloco todos a conviverem juntos e criarem laços de convivência antes mesmo de terem problemas.
Estou sempre a ajudar, doando a única coisa que tenho, o meu conhecimento e experiência em Audiovisual.
Ensinar o caminho correto da produção, deixando sempre uma semente que logo cresce e floresce. E é isso o que me move.
_ Alem do mais, nada é mais compensador que ver depois do filme prontos, e o brilho nos olhos dos alunos ao verem seus nomes assinando a produção.
_ Amo o que faço.
_ Audiovisual, essa é uma ferramenta de mudança social, e com o novo filme "MATRIARCA" não será diferente.

O filme estreia ainda em dezembro.
Quer saber mais?
Vem comigo que no caminho te conto o resto.

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