Colunistas - Rodolfo Bonventti

Era Uma Vez: A polêmica Cidinha Campos que de jornalista virou até atriz na TV Record

3 de Abril de 2014
Cidinha Campos na TV Record em 1969

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A sempre polêmica Cidinha Campos começou na televisão muito jovem, com 14 anos, apresentando com Durval de Souza o programa infantil “Pullman Jr” pela TV Record.

Inquieta, ela fez de tudo um pouco nos anos 60 e 70 na televisão brasileira. Foi apresentadora, jornalista, repórter, jurada de programa, redatora e até atriz, fazendo parte do programa “Família Trapo”, um dos maiores sucessos da televisão brasileira até hoje, onde vivia a filha dos personagens de Otelo Zeloni e Renata Fronzi.

Como apresentadora trabalhou um tempo com Hebe Camargo na TV Record, ajudando a entrevistar os convidados do “Programa Hebe” que ocupava o horário nobre da emissora no final dos anos 60, mas logo ganhou um espaço próprio e assim nascia o “Dia D”, um programa onde Cidinha Campos podia mostrar todo o seu lado jornalístico e polêmico.

Anúncio do Programa Dia D na TV Record

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Com o “Dia D” ela procurou apagar a idéia de que poderia ser atriz e até fazer papéis de heroínas nas novelas, e assumiu seu lado repórter e político que guiariam a partir daí a sua carreira. O programa foi o primeiro a trazer várias novidades técnicas e de pauta para a programação da TV Record que não incluía humor ou números musicais, o que era uma constante no restante da programação da emissora paulista.

Nessa época ela se casou com o novelista global Manoel Carlos, que era produtor e diretor na TV Record, e dessa união nasceu Maria Carolina, que hoje é colaboradora das novelas assinadas pelo pai.

Da Record, Cidinha Campos passou pela TV Tupi onde chegou a ser jurada do “Programa Flávio Cavalcanti” e pela TV Globo onde foi correspondente internacional do programa “Fantástico” nos seus primeiros anos.

Cidinha fez parte do elenco do Programa Familia Trapo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Ela também registrou passagens rápidas como apresentadora e jornalista na TV Bandeirantes e na CNT, até optar de vez pela política a partir de 1982, quando foi para a Rádio Tupi e transformou o seu programa em um palanque para vários candidatos cariocas, entre eles, o gaúcho Leonel Brizola, de quem ela ficou fã e que a levou a se filiar ao PDT.

Aos poucos ela foi se desligando da TV e se envolvendo mais com o rádio e com a política, tendo passado pela Rádio Manchete e depois se candidatado com sucesso a deputada federal pelo Rio de Janeiro. Teve uma rápida passagem pela Rádio Haroldo de Andrade e em 2010 assumiu um programa na Bandeirantes do Rio, o “Cidinha Livre”, que marcou não só volta à televisão como também ao mundo das polêmicas e da política via TV.

 Cidinha foi capa de várias revistas nos anos 60 e 70

 
 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Na próxima semana: A decadência de uma família aristocrática e de uma emissora.

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