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OMS indica que mais de 1,5 bilhão sofrem de diminuição auditiva durante a vida

7 de Março de 2022

No Dia Mundial da Audição, Hospital Paulista alerta à importância de buscar um otorrinolaringologista preventivamente

Crédito da imagem: Shutterstock

Relatório Mundial sobre Audição, publicado em 2021 pela Organização Mundial da Saúde (OMS), indica que mais de 1,5 bilhão de pessoas passam por algum declínio em sua capacidade auditiva -- diminuição na audição que não é considerada deficiência, mas que pode evoluir com o tempo -- durante a vida e, deste montante, ao menos 430 milhões precisarão de cuidados.

No entanto, conforme a OMS, ao menos 1 bilhão contam com algum grau de deficiência auditiva. A estimativa é que, até 2050, este número chegue a 2,5 bilhões em todo o mundo.

O Hospital Paulista destaca a importância da saúde auditiva e da comunicação em todas as fases da vida, além fazer um alerta para o papel fundamental que a especialidade de Otorrinolaringologia exerce no diagnóstico precoce de doenças que possam afetar o ouvido.

Segundo o otorrinolaringologista Fabiano Haddad Brandão, do Hospital Paulista, nas grandes cidades, além do uso excessivo de fones de ouvido, é cada vez maior a exposição das pessoas a ruídos elevados.

“Somado à não realização periódica de exames auditivos, este cenário tem o potencial de gerar cada vez mais pacientes com perda parcial e até definitiva da capacidade de ouvir”, afirma. “No caso das crianças, quase 60% das perdas auditivas se devem a causas evitáveis, como doenças preveníveis por vacinas”, reitera o especialista.

Cuidados básicos

Em 2019, Pesquisa Nacional de Saúde apontou que 2,3 milhões de brasileiros -- 1,1% da população total -- declararam possuir muita dificuldade ou não conseguir de modo algum ouvir.

Dr. Fabiano ressalta que os riscos de perda auditiva permanente podem ser evitados através de recomendações simples a serem seguidas no dia a dia.

Segundo o especialista, a população precisa tratar corretamente as infecções de ouvido. “Quando surgir qualquer tipo de problema, é importante buscar um otorrino o quanto antes. Deve-se sempre evitar a automedicação, independentemente se ela for ingerida ou pingada. Para qualquer tipo de medicação, é imprescindível a orientação médica.”

Por fim, deve-se evitar som excessivamente alto e o uso de hastes flexíveis para a limpeza das orelhas. Para lugares com alto índice de ruídos, o médico indica o uso de protetores auditivos.

Sintomas

Dr. Fabiano recomenda que as crianças façam uma consulta anual com o otorrinolaringologista e, depois, sigam a programação passada pelo especialista.

Para adultos, o médico destaca que não há uma referência específica no que se diz respeito à frequência. No entanto, listou alguns sintomas que podem servir de alerta para a necessidade de uma visita ao especialista, e que valem para todas as faixas etárias:

· Falar muito alto;

· Pedir para repetir o que foi dito e falar com frequência a expressão "o que?”;

· Não responder quando chamado;

· Assistir TV ou ouvir rádio com volume muito alto;

· Ter dificuldades para compreender em locais com ruído ou ao telefone;

· Ter a sensação de que ouve, mas não entende;

· Perceber o aparecimento de zumbido.

“Em crianças, comportamentos associados à desatenção, atraso na aquisição da fala, baixo desempenho escolar e dificuldades no aprendizado também podem indicar a existência de algum problema auditivo”, finaliza.

Sobre o Hospital Paulista de Otorrinolaringologia

Fundado em 1974, o Hospital Paulista de Otorrinolaringologia, possui mais de 40 anos de tradição no atendimento especializado em ouvido, nariz e garganta e durante sua trajetória, ampliou sua competência para outros segmentos, com destaque para Fonoaudiologia, Alergia Respiratória e Imunologia, Distúrbios do Sono, procedimentos para Cirurgia Cérvico-Facial, bem como Buco Maxilo Facial.

Em localização privilegiada, a 300 metros da estação Hospital São Paulo (linha 5-Lilás) e a 800 metros da estação Santa Cruz (linha 1-Azul/linha 5-Lilás), possui 42 leitos, UTI (Unidade de Terapia Intensiva) e 10 salas cirúrgicas, realizando em média, mensalmente, 500 cirurgias, 7.500 consultas no ambulatório e pronto-socorro e, aproximadamente, 1.500 exames especializados.

Referência em seu segmento e com alta resolutividade, conta com um completo Centro de Medicina Diagnóstica em Otorrinolaringologia, assim como um Ambulatório de Olfato e Paladar, especializado no diagnóstico e tratamento de pacientes com perda total ou parcial dos sentidos. Dispõe de profissionais de alta capacidade oferecendo excelentes condições de suporte especializado 24 horas por dia.

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