Cultura - Teatro

Protocolo Volpone, uma comédia clássica em tempos pandêmicos

21 de Setembro de 2020

Além da construção do espetáculo, o projeto abarca um braço formativo que expõe o processo de criação de “Protocolo Volpone, uma comédia clássica em tempos pandêmicos”, com ações online que compartilham os ensaios do espetáculo, além de debates com convidados, leitura do texto adaptado, em setembro

As ações formativas compreendem quatro ensaios abertos e um ciclo de cinco debates sobre as relações entre teatro, cultura e pandemia pelo Sympla; além de uma leitura dramática do texto, adaptado por Marcos Daud.O elenco do projeto é composto pelos atores Daniel Alvim, Helena Ranaldi, João Carlos Andreazza, Luciano Gatti, Marcelo Villas Boas, Mauricio de Barros, Pedro Birenbaum, Vanderlei Bernardino, Sergio Pardal e Vera Bonilha

No dia 21 de setembro, na 3ª edição do evento, acontece o ensaio aberto 3 e o bate-papo 3, como dois eventos distintos, em sequência um do outro. 

No ensaio aberto 03, às 14h30, será apresentada uma abertura de processo do espetáculo com apresentação de cenas e bate-papo com os atores sobre procedimentos nos ensaios on line e presenciais.

No debate 03, às 17h, acontece um debate sobre a máscara como expressão e protocolo no teatro contemporâneo com participação da atriz Tiche Vianna e do diretor Venício Fonseca, com mediação de Johana Albuquerque.

Sobre o espetáculo

Trata-se de uma adaptação de Volpone, de Ben Jonson, contemporâneo de Shakespeare, e um dos textos mais encenados no Reino Unido. Volpone é um homem sem filhos, especialista na arrecadação de riquezas e, para mais acumular, finge estar agonizante e diverte-se com o desfile de bajuladores que, na expectativa de serem contemplados em seu testamento, o enchem de favores e se prestam a todas as humilhações. É uma comédia clássica, com uma embocadura de linguagem aparentemente de época, mas também divertida, cáustica e popular. 

Na visualidade do espetáculo figuram o cenógrafo Julio Dojcsar, a iluminadora Aline Santini, a figurinista Silvana Marcondese o diretor musical Pedro Birenbaum. O projeto conta também com a assistência de direção de Cacá Toledoe produção de Anayan Moretto. O design gráfico é de Helena de Barros.

Sobre a Bendita Trupe:

A BenditaTrupe é um premiado conjunto paulistano que já realizou 19  espetáculos na cidade de SãoPaulo, ao longo de seus 20 anos de  existência, que são comemorados no ano de 2020. Destaca-se na produção para o público adulto e infanto juvenil e tem como linha de pesquisa a criação de espetáculos com linguagem crítica e poética voltada ao Brasil contemporâneo.Tem como princípio fundamental estimular a inteligência e o humor do público de todas as idades, perseguindo o ideal de um teatro "sério" (em termos temáticos) e paradoxalmente, divertido. Em 2019, realiza a leitura encenada de Volpone, de Ben Jonson, m homenagem aoTeatro Brasileiro de Comédia, na Biblioteca Mario de Andrade, no 465º aniversário da cidade de São Paulo, que resultou neste projeto, agraciado com um prêmio municipal. Em 2017, produz Hospedeira&Paquiderme: Díptico de Estranhas e Esquizos Dramaturgias, dois monólogos que conversam sobre os colapsos mentais,que estreou no SESC Consolação. Em 2015, encena dois espetáculos de jovens dramaturgos do SESI–British Council, Solilóquios e Em Abrigo, que esteve em cartaz no Mezanino do SESI Paulista.

Sobre Johana Albuquerque:

É diretora, atriz, produtora e pesquisadora teatral. É pós doutora pela ECA/USP e dirige a BenditaTrupe, que cria espetáculos adultos e infantis. Tem 20espetáculos encenados na cidade de São Paulo. Johana também é professora universitária e é curadora das ações formativas do projeto Protocolo Volpone .Além das montagens com a Bendita Trupe, em 2018 dirige a pesquisa cênica Quadro em Branco, numa parceria com o PPGEAC da UNIRIO, com as professoras atrizes Rosyane Trotta e Jacyan Castilho, uma revisitação ao Auto dos 99%, do Centro Popular da Cultura, CPC, tomando a história da universidade pública brasileira como metáfora da exclusão social no país. Em 2015, Johana dirige o Coletivo Quizumba, um coletivo negro com a pesquisa Santas de Casa Também Fazem Milagres, pela Lei de Fomento ao Teatro, que resultou no espetáculo Oju Orum, na Sala Adoniran Barbosa, no CCSP;

Sobre os debatedores do debate 3:

Tiche Vianna é atriz, diretora e pesquisadora de teatro, formada pela EAD/USP. Especializou-se na linguagem das máscaras e na Commedia Dell´Arte, na Itália, pela Università degli Studi di Bologna e pelo Firenze of Papier Machê. É Doutora em Artes da Cena, pela UNICAMP e Integra o FLIGSP, Fórum do Litoral, Interior e Grande São Paulo. É sócia fundadora do Barracão Teatro, espaço de criação em Barão Geraldo/ Campinas / SP.

Venício Fonseca é diretor do Grupo Moitará, ator e mascareiro. Estudou no Centro Maschere e Strutture Gestuali-Itália e é um dos discípulos de Donato Sartori. Estudou também com outros Mestres do Teatro, como Eugenio Barba, Renzo Viscosi e Yvens Lebreton.

FICHA TÉCNICA: 

Texto: Ben Jonson

Adaptação: Marcos Daud

Direção: Johana Albuquerque 

Elenco: Daniel Alvim, Helena Ranaldi, Joca Andreazza, Luciano Gatti, Marcelo Villas Boas, Maurício De Barros, Pedro Birenbaum (músico em cena), Vanderlei Bernardino, Sérgio Pardal e Vera Bonilha. 

Cenografia: Julio Dojcsar

Iluminação: Aline Santini

Figurino: Silvana Marcondes

Direção Musical: Pedro Birenbaum

Sonorização - Kako Guirado 

Assistência de direção: Cacá Toledo

Mídias sociais - Platea 

Design gráfico: Helena de Barros

Produção executiva: Marcelo Leão

Produção: Anayan Moretto

Realização: Bendita Trupe. 

Serviço da ação formativa do  dia 21

Ambos os eventos serão gratuitos, via plataforma zoom, e podem ser retirados pelo sympla.

Dia 21/09, segunda-feira – ensaio aberto 3 - 14h30/debate 3 - 17h

Ingressos para ensaio aberto:

https://www.sympla.com.br/protocolo-volpone---ensaio-aberto-3__979996

Ingressos para debate:

https://www.sympla.com.br/protocolo-volpone---debate-3__980005

Comentários
Assista ao vídeo