Colaboradores - Thiago Michelasi

Conheça Mahadevil: tatuador que se destaca com artes exclusivas e muita espiritualidade

3 de Julho de 2020

Com trabalho diferenciado, o artista classifica o processo de produção da tatuagem como um ritual; ele também faz desenhos autorais para murais e paredes  

“Minhas tatuagens e artes nas paredes vão muito além de estética, eu considero como um ritual de proteção. Utilizo algumas medicinas indígenas durante minhas sessões e alguns trabalhos espirituais também. Nenhuma pessoa que entra no meu ateliê̂ é por acaso e a troca de energia aqui é especial”.  É assim que o tatuador Pietro Marinho, conhecido como Mahadevil,  define sua arte. Com desenhos exclusivos, o paulistano tem feito cada vez mais sucesso, principalmente entre famosos. Tatuou pessoas com grande influência. 

Com 190 mil seguidores no Instagram (@mahadevil), o artista é um dos tatuadores mais requisitados do País, sendo procurado por pessoas que admiram sua arte, seu estilo e sua filosofia de vida.

Pietro desenvolve sua espiritualidade por meio das tatuagens e de outros trabalhos que realiza. “Meu objetivo é inspirar outras pessoas no seu processo de despertar da consciência. Meu trabalho é aqui e agora, com os chakras e o sangue das pessoas. Minhas sessões são como rituais que estão abertos para quem quiser ter uma troca de energia comigo”, pontuou.

Além de imprimir seu talento como tatuador, Pietro também faz desenhos totalmente exclusivas em paredes e murais. Em outro projeto paralelo, ele está produzindo um oráculo com 35 cartas personalizadas e com significados únicos.

Todo material artístico produzido pelo paulistano segue sua filosofia de vida que, segundo ele, não é única. “Eu tenho várias filosofias de vida. Estou sempre fazendo filosofias de quase tudo. Imagina ter uma só? Seria muito limitado”, avaliou.

Carreira

Pietro Marinho começou a tatuar aos 15 anos. A inspiração inicial partiu de sua avó, que é artista plástica. Ver seus trabalhos fez com que ele, ainda adolescente, despertasse para a arte. Sua mãe, que tem o corpo tatuado, também colaborou para que ele logo identificasse seu dom artístico para os desenhos.

O bullying e a homofobia sofridos na adolescência também serviram de combustível para que o jovem se manifestasse por meio da arte e hoje se tornasse referência no mercado das tatuagens.

Atualmente, ele desenvolve seu trabalho num ateliê privado, espaço que reflete sua personalidade e que foi criado especialmente para receber seus clientes e amigos em um ambiente acolhedor e intimista.

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