Colunistas - Rodolfo Bonventti

Mais uma história rural de Benedito Ruy Barbosa fazia sucesso no horário das 18h

8 de Janeiro de 2020

Em 23 de agosto de 1982, a TV Globo estreava mais uma novela rural que misturava romance com política, e de autoria de Benedito Ruy Barbosa com direção do veterano Gonzaga Blota.

A novela era “Paraíso”, um original de Benedito que contava a história de amor entre um jovem peão conhecido como “o filho do diabo” e uma moça ingênua e que tem o destino traçado para se transformar em freira.

A história já prometia muito na mão do veterano autor e a novela deu conta do recado, trazendo uma história simples, mas recheada por bons personagens que garantiram a fidelidade do telespectador, o que resultou em bons índices de audiência para o horário.

Com cenas gravadas na cidade de Vassouras, no interior do Rio de Janeiro, e em uma grande fazenda localizada em Itaguaí, também no Rio, a novela não repetiu o sucesso de “Cabocla”, do mesmo autor, mas garantiu audiência maior que sua antecessora, “O Homem Proibido”.

“Paraíso” trouxe Kadu Moliterno como José Eleutério, o “filho do diabo” e Cristina Mullins como Maria Rita, a “Santinha”, e a química entre o casal de atores funcionou bem.

Os veteranos Cláudio Correa e Castro como o coronel Eleutério, pai do filho do diabo, e Eloisa Mafalda como a beata Dona Mariana, mãe da Santinha, foram os grandes destaques da novela com brilhantes interpretações.

No elenco mais jovem se destacavam Roberto Bonfim, Elizângela, Roberto Pirillo, Simone Carvalho, Mário Cardoso, Zaira Zambelli, Caíque Ferreira, Bia Seidl, Cláudio Corazza, Cosme dos Santos, Íris Nascimento, Margareth Boury e Bárbara Bruno.

Mas foi no elenco mais veterano que os melhores desempenhos foram registrados, com trabalhos marcantes de Ary Fontoura, Neuza Amaral, Ary Fontoura, Ruy Rezende, Henriqueta Brieba, Castro Gonzaga, Jorge Cherques e Thelma Reston, além das participações especiais de Tereza Rachel e Sérgio Brito.

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