Cultura - Música

Cassio Pastrana conta sobre a história da origem do produtor musical

28 de Outubro de 2019

Apesar da profissão não parecer tão nova, eram engenheiros que capturavam o som e enviavam para as rádios, diz Cassio

Para o espanto de todos, a profissão de produtor musical não foi realmente criada e sim, consequentemente teve seu início de modo repentino. Para entender melhor os fatos, teremos que voltar alguns anos a traz, onde ainda se iniciava as gravações em estúdio, a primeira forma foi chamada de gravação acústica ou acoustical recording. Onde um diafragma captava uma fonte sonora e cortava diretamente em um sulco espiral (alfo parecido como um vinil bem antigo).

 

Ao passar do tempo novos métodos foram surgindo a partir da ajuda de invenções de Thomas Edson e engenheiros grandiosos, foi possível chegar ao que conhecemos hoje, um mix de gravação elétrica junto a magnética que anos depois se tornou digital.  Ademais foi descoberto que a eletricidade poderia se transformar em ondas de som em corrente elétrica, através de um gramofone poderia ser ampliado. 

Neste momento foi criado o overdubbing, uma técnica usada na gravação de áudio em que uma passagem musical é gravada uma vez ou mais. Com a possibilidade da gravação elétrica, se tornou possível ouvir novamente o que teria sido gravado e grava-lo em uma nova parte ou nova faixa.

Para iniciar uma gravação todos os artistas ficavam reunidos em um mesmo estúdio, tocando ao mesmo tempo. Vários takes eram realizados e o melhor deles seria enviado para as rádios, afirma Cassio. O processo era simples e direto, sem produção alguma, sem mixagem e não tinha masterização (não com o conhecimento que temos hoje).

O responsável por capturar o som da fonte de forma adequada era o próprio engenheiro, além disso, era ele quem balanceava os volumes e enviava para a fábrica cortar o vinil. Com o tempo foram se tornando peças chaves para a evolução do processo, entretanto com a pressão e trabalho acumulado, foi necessário a participação de outras pessoas, ou seja, era preciso alguém que faça o que a gravadora quer no processo de gravação.

Desse modo, por que não contratar alguém que já conhece banda, teve experiências positivas com ela para produzir novamente um novo trabalho?! Nesse momento surgiu o que chamamos hoje de produtor musical.

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