Colaboradores - Patrícia Fernandes

O que é o Autismo?

1 de Agosto de 2018

Por Patricia Fernandes

O Autismo, também conhecido com Transtornos do Espectro Autista (TEA), são transtornos que causam problemas no desenvolvimento da linguagem, nos processos de comunicação, na interação e comportamento social da criança, que se reflete no desenvolvimento global e que afeta a capacidade de comunicação, a socialização e o comportamento adequado ao ambiente.

Algumas crianças autistas apresentam inteligência e fala normais, mas outras apresentam problemas no desenvolvimento dessas áreas.

Alguns parecem isolados e distantes e outros parecem presos a padrões de comportamento rígidos e restritos.

Quando adultos, os problemas de comunicação e socialização dos autistas causam frequentes dificuldades em várias áreas da vida e eles precisam de encorajamento e apoio na sua luta por vida independente.

Atualmente, estima-se que 70 milhões de pessoas no mundo todo possuem algum tipo de autismo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Com relação ao Brasil, esse número passa para 2 milhões.

Esse transtorno não possui cura e suas causas ainda são incertas, porém ele pode ser trabalhado, reabilitado, modificado e tratado para que, assim, o paciente possa se adequar ao convívio social e às atividades acadêmicas o melhor possível. Quanto antes o Autismo for diagnosticado melhor, pois o transtorno não atinge apenas a saúde do indivíduo, mas também de seus cuidadores, que, em muitos casos, acabam se sentindo incapazes de encararem a situação.

Tipos de Níveis de Gravidade do Autismo

De acordo com o Centro de Controle de Prevenção de Doenças (CDC), são existentes 3 tipos de Autismo;

  • Síndrome de Asperger;
  • Transtorno Invasivo do Desenvolvimento;
  • Transtorno Autista;

Outros 2 tipos também são anexados a esses, só que dessa vez pelo Manual de Diagnóstico e Estatística de Doenças Mentais;

  • Síndrome de Rett;
  • Transtorno Desintegrativo da Infância;

Apesar de autismo não ter cura, quanto antes for diagnosticado, melhor. Crianças convenientemente tratadas podem desenvolver habilidades fundamentais para a sua reabilitação. O problema é que muitas vezes, os pais se recusam a admitir que o filho tem algumas características que requerem atenção especial e não procuram ajuda.

O tratamento é feito por meio de terapia

O reconhecimento precoce, assim como as terapias comportamentais, educacionais e familiares podem reduzir os sintomas, além de oferecer um pilar de apoio ao desenvolvimento e à aprendizagem.

Tratamentos

Controle da raiva, terapia familiar, análise do comportamento aplicada, terapia comportamental, processamento sensorial, terapia assistida por animais e teteprática.

Especialistas

Fonoaudiólogo, Terapeuta ocupacional, Psicólogo Clínico, Neurologista, Psiquiatra e Pediatra.

Consulte um médico para receber melhores orientações sobre o tipo de tratamento.

Quanto aos direitos do autista, estes são regidos pela Lei 12.764/2012, que define serem autistas pessoas com “deficiência persistente e clinicamente significativa da comunicação e da interação sociais, manifestada por deficiência marcada de comunicação verbal e não verbal usada para interação social; ausência de reciprocidade social; falência em desenvolver e manter relações apropriadas ao seu nível de desenvolvimento”.

Caso tenha dificuldade em obter o tratamento através do seu plano de saúde ou rede Pública, consulte um advogado que ele poderá melhor orienta-lo, a criança possui acesso à serviço de saúde, atendimento multiprofissional, nutrição adequada e terapia nutricional além dos medicamentos.

Existem isenções para automóveis adquiridos por pessoas com deficiência ou seus representantes legais são isentos de ICMS, IPVA, IPI e IOF.

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