Viver - Saúde

Hiperidrose e Bromidrose Axilar e seus tratamentos

29 de Setembro de 2016

 


O suor é um mecanismo importante no controle da temperatura corporal. Um aumento do suor pode ocorrer em situações comuns do nosso cotidiano como exposição ao sol e/ou ambientes quentes, esforço físico, fortes emoções entre outros. Sendo expelido pelos poros em nosso corpo em áreas que apresentam glândulas sudoríparas que são divididas em écrinas e/ou apócrinas.  

 

As glândulas écrinas encontram-se em toda a derme sendo responsável por manter a temperatura do nosso corpo, expelindo um suor composto por água e sais minerais sem cheiro. Quando este suor é constante e de aparecimento inesperado tende a piorar com o nervosismo e tensão. Com isso aparece tanto no frio quanto no calor, gerando uma condição constrangedora ao cotidiano da pessoa chamamos de hiperidrose. 

 

Já as glândulas apócrinas principalmente nas mãos, pés, axilas, rosto, sob as mamas, na região inguinal e couro cabeludo elimina um suor que contém junto restos celulares que em contato com fungos e bactérias produzem um suor com odor fétido evento chamado de bromidrose, que pode aparecer em outras patologias como diabetes e alcoolismo. Alimentos como alho, cebola e pimenta, alguns antibióticos e hormônios também podem alterar o odor da transpiração.

Tratamento. O Cirurgião plástico Dr. Daniel Rufatto, explica que a hiperidrose e a bromirose não são doenças graves, mas pode comprometer a qualidade de vida. Portanto, se faz necessário procurar um médico para fazer o diagnóstico correto e indicar o melhor tratamento para cada caso.

 

Os tratamentos segundo o cirurgião podem ser:

 

Tópico: Formulações que visam diminuir a sudorese como sabonetes antitranspirantes, talcos, spray e anticépticos. Secar bem as áreas após o banho, evitar roupas sintéticas e no caso dos sapatos manter a parte interna limpa e em locais arejados.

 

Toxina botulínica: Ótima opção terapêutica com melhora de até 60 %, interrompendo a secreção do suor na área tratada por períodos de até 6 meses.

 

Cirurgia: Indicada para os casos mais graves, com a remoção das glândulas sudoríparas da área afetada ou simpatectomia, ou seja, é realizada uma ablação do estímulo nervoso da área afetada inibindo o estimulo da sudorese no local.

Foto Divulgação.

Cirurgião plástico Dr. Daniel Rufatto

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