Depois da gaúcha Marthina Brandt ter sido eleita a Miss Brasil 2015, muito se discutiu sobre as categorias das modelos e os padrões brasileiros e europeus. Cansadas de comparações, as candidatas do concurso Musa do Brasil decidiram explicar as diferenças e mostrar porque elas são melhores.
Para elas, a diferença começa nas medidas. Enquanto uma miss precisa ser alta – acima de 1,70 m –, magra e com atributos mais naturais, uma musa faz o tipo gostosona, aquela mulher que passa e ganha vários assobios. “A musa tem mais carne, mas não é gorda. É aquela mulher cavala como dizem por aí. A musa é preferência nacional”, decreta Rô Fraga, Musa de São Paulo.
Já as candidatas Thais Eid, de Sergipe, e Theila Sabrina, do Pará, acreditam que a principal diferença está na técnica de desfie. Enquanto as misses estudam a forma correta de andar na passarela, as musas se importam mais em sensualizar e valorizar seus atributos para o público e para os próprios jurados.
“Uma musa entra na passarela pra se divertir e pra mostrar o seu corpo. Se ela tropeçar, ninguém vai notar. Tem coisas mais interessantes para se olhar”, brinca Theila. “Também não acho que o modo de desfilar de uma Miss Brasil seja elegante. Acho muito mecânico e ensaiado. Precisa ser mais natural pra não soar tão falso”, destaca Thais.
As musas enumeram outras diferenças, como a escolha dos figurinos e o modo de se expor. Ela defendem a ideia de que não apelam para a vulgaridade, mas confessam que preferem looks mais ousados. “Uma musa tem que ter corpão e ser fotogênica”, resume Thais Pazeto, de Alagoas. “Não acho que a Miss Brasil 2015 represente o biótipo da mulher brasileira”.
A representante da Bahia no Musa do Brasil, Francine Scomação, vai além. Ela acredita que as misses Brasil fazem o tipo “nerd”, abusando de respostas falsas e moralistas durante o desfile. “A diferença é que uma miss sobe na passarela e fala qualquer bobagem. Elas querem fazer tipinho. Aceita que é um concurso de beleza e que o mais importante é o corpo”, finaliza.
 |
Fotos: Divulgação
