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Marcos Mendonça é o novo presidente da TV Cultura

13 de Maio de 2013

Marcos Mendonça é o novo diretor-presidente da Fundação Padre Anchieta, mantenedora da Rádio e TV Cultura. Seu nome foi ratificado após votação favorável de 35 dos 43 conselheiros presentes, na manhã desta segunda-feira (13/5), durante reunião do Conselho Curador. Houve ainda 6 votos em branco e 2 nulos.

Por unanimidade, o advogado Belisário do Santos Jr. foi reconduzido ao cargo de presidente do Conselho. Novamente, ele renunciou à remuneração como presidente do Conselho Curador, prevista em estatuto. Jorge da Cunha Lima foi eleito vice-presidente do Conselho e Gabriel Jorge Ferreira como secretário da mesa do Conselho Curador. Durante a sessão, houve ainda a posse de três novos conselheiros – José Tadeu Jorge (Reitor da Unicamp) e dos deputados estaduais Célia Leão e Adriano Diogo. 

Mendonça assume a presidência da FPA no dia 14 de junho, para um mandato de três anos, em substituição a João Sayad, que ocupa o cargo desde 2010.

Marcos Mendonça foi vereador (1983 a 1994), deputado estadual (1995 a 2002), secretário de Estado da Cultura (1995 a 1998 – 1999 a 2002) e presidiu a Fundação Padre Anchieta entre 2004 e 2007. 

Durante seu discurso ao Conselho, o novo presidente afirmou que a televisão vive um momento de grande renovação tecnológica, em que é necessário ter um diálogo forte e permanente com o Conselho Curador, formado, segundo ele, por pessoas que têm uma qualificação como talvez não haja em nenhum Conselho neste país. Disse que essa integração possibilitará o enriquecimento da programação e o encontro de caminhos que permitam que a televisão possa preencher, efetivamente, o papel que ela precisa desempenhar na sociedade. “A televisão tem um potencial gigantesco, na medida em que já existem dois canais abertos além do canal convencional. Esses dois canais podem ser até multiplicados por, no mínimo, mais um. São três canais abertos. Com o processo de digitalização, que está em curso no país e que deve terminar em 2016, esses canais estarão abertos para toda a população do Estado de São Paulo. Nós podemos efetivamente transformar um desses canais, por exemplo, num canal de educação para ajudar o Ensino Básico, Ensino Fundamental o Ensino Médio. E não só os alunos, mas os pais, os professores, de tal forma que a televisão possa desempenhar aquele papel que a sociedade espera dela. A existência de um canal de televisão subsidiado pelo Governo do Estado, ela só efetivamente tem razão de ser na medida em que a televisão possa, efetivamente, cumprir esse papel, que permita cumprir efetivamente a sua missão de formação crítica do cidadão”

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